sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

MÓDULO II - Educação Comunitária, Saúde e Cidadania na Escola

VÍDEO-AULA 1 - Educação Comunitária e para a Cidadania: A escola e as relações com a comunidade
Conceitos centrais da aula
A interação e relação da escola e da comunidade é necessária, dessa forma:
- A escola deve ampliar seu espaço de aprendizagem, incorporando os recursos do entrono da escola para a elaboração de projetos. A comunidade pode ser um espaço de aprendizagem;
- A comunidade tem conteúdos que podem ser problematizados e estudados pelos alunos.
Como pode ser a articulação Escola X Comunidade?
A) Para "fora" da escola: Fazer um passeio no bairro com os estudantes para conhecer a realidade do entorno da escola, pois a comunidade tem conteúdos que podem ser trabalhados. O conhecimento não está somente nos livros;
B) Para "dentro" da escola: Levar para o currículo o entorno da escola pelo trabalho com projetos ou temas transversais. Na visita pelo bairro os alunos problematizam o que vêem;
C) O protagonismo dos estudantes: a escola deve considerar em seu projeto político pedagógico a elaboração de projetos que propiciem o acesso aos bens culturais e a formação política para participar da vida social de forma crítica, dinâmica e autônoma.
 
Considerações
Neste vídeo, pais e mães dizem de que forma acompanham os estudos de seus filhos. A especialista Heloisa Zymanski, professora de Psicologia da Educação da PUC-SP, fala sobre a relação entre famílias e escolas.
Pesquisas mostram que os pais se interessam pela educação dos seus filhos.

"O relacionamento entre pais e escola"
 

Vídeo retirado do site: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=VeR3ZdAbTdY acesso em 15/11/2012 às 10h30.
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VÍDEO-AULA 2 - Educação Comunitária e para a Cidadania: Fórum escolar de ética e de cidadania
Conceitos centrais da aula
O que o Forúm Escolar faz?
-Trabalha qual o papel da escola, das ONGs na escola e a mobilização dos segmentos da comunidade escolar;
- Levanta os temas de projeto interdisciplinares e transversais;
- Verifica os recursos materiais para o desenvolvimento do projeto;
- Faz o cronograma e decide o local para o desenvolvimento das ações;
- Avalia as ações em desenvolvimento.
Por quem o Fórum deve ser composto?
- Por professores, estudantes, funcionários da escola, membros da comunidade, comerciantes, posto de saúde, entre outros.
Quais as formas de atuação?
- Interação com especialistas para contribuir com as ações;
- Articula parcerias com instituições governamentais e não-governamentais para a integração de todos na escola.
Como ele pode ser organizado?
- Inicialmente, realiza-se uma reunião geral para levantar os problemas. Em grupos menores levantam-se as propostas de melhoria. Novamente em grupo maior, apresentam as propostas e decidem os caminhos a seguir.
 
Considerações
"... fórum tem como papel essencial articular os diversos segmentos da comunidade escolar que se disponham a atuar no desenvolvimento de ações mobilizadoras em torno das temáticas de ética e de cidadania no convívio escolar."
Trecho retirado do livro: Ética e cidadania: construindo valores na escola e na sociedade/ Secretaria de Educação Básica, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2007.
 
Portanto, um espaço em que todos tem voz e podem expor a sua ideia. Que tal construir um Fórum na sua escola?

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VÍDEO-AULA 3 - Saúde na Escola: Introdução a Saúde na Escola
Conceitos centrais da aula
Os temas que serão trabalhados nas aulas de Saúde na Escola são:
* As taxas de mortalidade: As principais causas da mortalidade são derrame, doenças coronarianas e de causas externas, principalmente por violência.
De 01 a 39 anos as mortes estão ligadas a causas externas (violência) e dos 40 em diante estão ligadas a doenças cardiovasculares devido a maus hábitos alimentares, cigarro e álcool;
*Crescimento: Analisar do ponto de vista físico e verificar se o crescimento está no nível normal;

* Dirtúrbio alimentar: Anorexia e bulimia;
* TDAH: Qual o papel do professor, o que ele pode fazer para ajudar os seus alunos;
* Afetividade: Abordagem da sexualidade na adolescência, discutindo a gravidez na adolescência;
* Violência escolar: alunos que levam armas para a escola e ameaçam os professores, alunos e funcionários. Analisar como as políticas da escola podem lidar com isso;
* Bullying: Analisar o fenômeno do bullying nos espaços virtuais;
* Drogas: Estudar o uso de substâncias psico-ativas;
* Os meios de comunicação: Analisar a influência da mídia na formação dos alunos e, como os alunos podem enfrentar está influência;
* Excelência: A constante cobrança para a excelência dos indivíduos desencadeando atividades extracurriculares, tais como atividades esportivas;
* Depressão: Estudos apontam que as crianças tem depressão, em alguns casos até profunda;
* Saúde do professor: Necessidade do professor cuidar da sua saúde.
Considerações
Deste modo, observamos a importância de se trabalhar a saúde na escola e a quantidade significativa de temas que podem ser desenvolvidos  na sala de aula. A imagem que segue representa esta ideia: o mapa do Brasil e um profissional da saúde, mostrando a necessidade do trabalho com a saúde.
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VÍDEO-AULA 4 - Saúde na Escola: Saúde do professor
Conceitos centrais da aula
Professor como anda a sua saúde?
Você tem algum problema de postura, voz ou estresse?
Causas da falta de saúde do professor:
- Excesso de trabalho;
- Indisciplina na sala de aula;
- Salário baixo e falta de reconhecimento profissional;
- Pressão da direção;
- Violência;
- Demanda dos pais de alunos;
- Bombardeio de informações;
- Desgaste físico, problemas de postura e perda de voz.
 
Três problemas que afetam a saúde do professor:
Problema de Voz
Causa: Excesso de trabalho (dois ou três turnos); as salas de aula não tem acústica apropriada; o professor tem que falar alto para ser ouvido pelos alunos.
Orientação: Beber muita água; equilibrar a respiração; articular o som e ter uma variação melódica interessante para o aluno; não falar virado para a lousa, pois terá que falar mais alto.
 
Problema de Postura:
Causa: Postura viciosa; sedentarismo; sobrepeso; hérnia de disco; esforço repetitivo.
Orientação: Alongamento antes de entrar na sala de aula; utilizar o quadro na altura dos olhos; ter uma postura ereta.
 
Stress
Causa: Excesso de atividades; cobranças, final de semestre; faltade tempo para atender as responsabilidades; falta de recursos e má condições de trabalho; sistema de ensino deficitário.
Orientação: lidar com as situações de forma adequada, sem ansiedade; manter a calma; ver o lado positivo das situações; ter flexibilidade; fazer exercício físicos; ter uma boa alimentação; ter tempo para o lazer; conversar com o seu superior; estar em constante formação; perceber que há outros profissionais, você não está sozinho.
 
Considerações
A reportagem que segue foi retirada do Portal do MEC (Ministério da Educação). A reportagem aborda e aprofunda três problemas que afetam a saúde do professor: problema de postura, voz ou estresse
 
Problemas de saúde afastam professores da escola
Autor: João Bittar
Estresse, dor nas costas, distúrbios vocais. Estes são os principais fatores que levam os professores a pedir afastamento da sala de aula
 
O trabalho tem um papel central na vida das pessoas, podendo contribuir tanto para a melhoria da qualidade de vida quanto para o desenvolvimento de doenças. Muitas categorias profissionais têm sido alvo de estudos para diversos pesquisadores, entre elas, encontram-se os professores, que desde a década de 80 vêm, de forma mais acentuada, apresentando sinais de adoecimento. As causas são, em sua maioria, as mesmas: distúrbios vocais, estresse, dor nas costas e esgotamento mental e físico.
Cerca de 22,6% dos professores pediram afastamento por licenças-médicas de acordo com a pesquisa Identidade Expropriada – Retrato do Educador Brasileiro realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em 2003. “Isso causa um desfalque no sistema e é um problema difícil de controlar”, explicou a secretária de Finanças do CNTE, Juçara Dutra. Ela ressaltou que cada licença-médica significa, em média, cerca de três meses fora da sala de aula.
Com 250 mil professores, o Estado de São Paulo tem a maior rede de ensino público do país e registra aproximadamente 30 mil faltas por dia. Só em 2006, foram quase 140 mil licenças médicas, com duração média de 33 dias. O custo anual para o governo estadual chega a R$ 235 milhões. O cenário é o mesmo em centros metropolitanos menores. Nas escolas públicas do Distrito Federal, por exemplo, quase metade (46%) dos professores precisa pedir licença médica durante o ano letivo.
Mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina, Osnyr Batista atribui o percentual excessivo de professores adoecidos à falta de reconhecimento da profissão. Em 2005, o especialista realizou uma radiografia da situação de trabalho dos professores catarinenses e descobriu que 15 mil professores, de um total de 40 mil, ficaram afastados por licença.
Segundo Batista, a primeira suspeita era de que isso seria decorrente dos baixos salários, mas, na verdade, ele descobriu que as principais causas de afastamentos são as condições inadequadas de trabalho. “Há uma cobrança muito grande da sociedade com relação aos professores, mas, ao mesmo tempo, eles não são valorizados como deveriam ser e quando percebem isso, adoecem”, explicou. (Renata Chamarelli)
Reportagem retirada do site: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=19 acesso em 15/11/2012 às 13h57.

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VÍDEO-AULA 5 - Educação Comunitária e para a Cidadania: Protagonismo juvenil e participação escolar.
Conceitos centrais da aula
O objetivo da educação é promover o acesso aos bens culturais exigidos pela sociedade contemporânea e garantir uma formação política aos jovens para participar da vida social de forma mais crítica, dinâmica e autônoma.

Como formar este jovem?
Através de uma metodologia ativa de aprendizagem, ou seja, a ação do indivíduo em seu processo de aprendizagem.
Deve haver uma aprendizagem baseada em problemas com estratégias pedagógicas com situações significativas e contextualizadas no mundo real.

Como promover a participação?
* Assembléias escolares;
* Grêmios estudantis;
* Estratégias de resolução e de mediação de conflitos;
* Estratégias de aproximação entre escola, família e comunidade.

Portanto, esta estratégia de aprendizagem propõe que os alunos problematizem com a comunidade, levantando os problemas, e que ambos elaborem ações para minimizar e solucionar os mesmo.
As ações podem ser a alfabetização digital, rádio comunitária ou os alunos podem se reunir para desenvolver tecnologias que melhorem a vida da comunidade.

Considerações
O educador Paulo Freire, em seus estudos, trabalhava a ideia de uma educação pautada da realidade do educando, no intuito de analisar os problemas encontrados e transformar a realidade encontrada. Deste modo, os alunos poderão transformar a sua comunidade e tornarem-se protagonistas.


Imagem retirada do site: http://kdfrases.com/frase/133240 acesso em 04/12/2012 às 21h28.

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VÍDEO-AULA 6 - Educação Comunitária e para a Cidadania: Educação comunitária e questões de gênero na escola
Conceitos centrais da aula
Para exemplificar a temática de gênero na escola, há a apresentação de um projeto realizado em uma escola pública, cujo objetivo foi intervir no cotidiano escolar promovendo a compreensão de situações de conflitos e avaliando as intervenções. Segue a estrutura do projeto:
Intervenção e método:
* Planejamento de ações;
* Forúm escolar em ética e cidadania;
* Pedagogia de projetos;
* Trilhas, mapas e roteiro;
* Formação de professores.
Investigação e método: Observação direta e indireta; Diário de campo; Entrevistas individuais orais e escritas; Questionários abertos; Relatório de professores.
Ações: Levantamento pelos alunos dos conflitos de gênero que existem; Elaboração pelos alunos de propostas de resolução dos conflitos; Análise dos conflitos.
Conflitos levantados:
* Conflito amoroso;
* Traição;
* Separação;
* Violência contra o homem;
* Violência contra o casal;
* Violência contra a mulher.
Formas de resolução de conflitos:
*Categoria "não-moral": não recorre a princípios éticos;
* Categoria "mágica": a solução transcende a participação dos envolvidos;
* Categoria "Moral": recorre a princípios éticos;
Conclusões: É possível fazer uma intervenção na escola desenvolvendo nos alunos um raciocínio pautado nos princípios morais.
 
Considerações
Existem diferentes formas de se trabalhar a questões de gênero na escola. Segue um Plano de Aula extraído da Revista Nova Escola que apresenta uma maneira de desenvolver o tema: 
Objetivos: Esclarecer que a separação de atividades femininas e masculinas é uma característica cultural
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Introdução: Ao longo da história, algumas atividades foram definidas como tipicamente masculinas ou femininas. Nesse contexto, balé virou coisa de menina e futebol, esporte de garotos. Claro que algumas exceções quebram a regra, mas em geral os clubes de bolinhas e luluzinhas continuam de portas cerradas para o sexo oposto. VEJA dá um exemplo: mesmo com a modernização do pôquer - que renasce entre os jovens brasileiros com menos de 30 anos e é até disputado em campeonatos de TV nos Estados Unidos -, o carteado continua sendo uma diversão típica dos homens. Hipnotizados pelo baralho, os rapazes não "caem na roubada" de levar suas namoradas à diversão. Segregação das garotas ou puro capricho dos jogadores? A reportagem abre espaço para a turma discutir essas questões e analisar por que eles se encastelam em determinadas confrarias que não permitem a participação delas... e vice-versa. Promova uma troca de papéis na sala: enquanto as meninas jogam pôquer, os garotos participam de um chá-de-panela. Polêmica à vista? Certamente. E um bom mote para ensinar que os clubinhos ditos exclusivos podem, vez ou outra, permitir a entrada de não-sócios.

De antemão, peça que os estudantes se organizem em grupos de acordo com o sexo e tragam de casa objetos que lembrem atividades típicas de seus grupos. É importante que cada equipe combine em segredo o que vai trazer, para causar certa expectativa nos colegas.

Organize a apresentação dos objetos. Provavelmente os garotos reunirão instrumentos ligados à prática esportiva competitiva, enquanto as garotas mostrarão itens ligados ao embelezamento ou às atividades artísticas. Explore a função das peças e sugira que os jovens falem de suas escolhas, as atividades que os objetos proporcionam e a importância das mesmas para o cotidiano. Estimule o relato de histórias de amizade, superação e auto-afirmação que os alunos certamente relacionam às peças trazidas de casa. Depois, passe à análise da reportagem.

Observe a reação dos estudantes ao conteúdo do texto de VEJA. Conte que para entendermos os espaços de convívio entre os sexos é necessário levar em consideração a história da humanidade. Informe que no período colonial o espaço das
mulheres brasileiras e suas atividades estavam relacionados exclusivamente à casa e à família. O passeio mais freqüente era a missa de domingo. A instrução, por seu turno, era muito pouco valorizada. Conte que o escritor baiano Gregório de Mattos Guerra escreveu, em 1651, na Carta de Guia dos Casados, que bastavam às mulheres as primeiras letras, pois "seu melhor livro era a almofada e o bastidor".
Diante da necessidade de saber costurar e bordar - atributos então indispensáveis a qualquer esposa prendada -, as mulheres aproveitavam o momento da prática do
ofício para trocar confissões, dividir sonhos e criar um mundo muito próprio, no qual os homens não entravam.

E o que dizer do hábito tipicamente feminino de ir ao shopping com as amigas? Como os rapazes encaram esse programa? Informe que, no Brasil, o hobby de passar horas fazendo compras surgiu no final do século XIX. Foi nessa época que apareceram, no Rio de Janeiro e em São Paulo, as primeiras lojas de departamentos - espaços que funcionavam como verdadeiros palácios para mulheres. Ali elas podiam conferir a última moda em chapéus e espartilhos,
escolher enxovais, arrumar o cabelo e ainda bebericar um chá. Freqüentar as lojas de departamentos, o que não exigia acompanhamento do cônjuge, conferia às senhoras um sentimento de liberdade e camuflava o trinômio mãe-esposa-dona-de-casa. Lembre que o que hoje parece fútil já foi sinônimo de liberdade - a mesma que agora permite a grupos de amigas freqüentar os chamados clubes das mulheres, espaços onde homem só tem vez no palco. Explore o hábito masculino de ver futebol na TV. Exceto em eventos como a Copa do Mundo, é comum ver mulheres nessa cena? E as lan houses, casas de jogos eletrônicos em rede, por que são ambientes quase exclusivos de rapazes?

Retome os objetos reunidos pelos jovens e provoque: será que as garotas gostam de jogar futebol? E os meninos, já usaram secador de cabelo? Caso eles tragam um baralho para a classe, pergunte se as meninas se sentem motivadas a fazer uma sessão de carteado. Como a maioria dificilmente gostará das trocas, deixe claro que a idéia da atividade é entender a importância e as características dos espaços de cada grupo. Em suma, uma pessoa não precisa apreciar uma atividade para aprender a respeitá-la.

Encarregue os alunos de pesquisar em letras de canções, crônicas, reportagens de jornais ou revistas textos que tratem dessa "guerra dos sexos". Oriente a leitura dos escritos e pergunte o que a turma pensa sobre o fato de determinada atividade ser muito associada a um gênero. Examine a cultura "machista" do futebol e dos videogames e os hábitos tão femininos de fazer compras, freqüentar salões de beleza etc. Seus alunos costumam praticar atividades associadas ao sexo oposto? Alguém se sente discriminado por isso?

Estimule a classe a falar a respeito. Incentive - com cuidado e sutileza - aquele menino que faz balé e a mocinha que joga futebol a se abrir com os colegas. Ressalte que os espaços para as atividades femininas e masculinas são importantes, mas nada impede que o outro sexo os conheça. Proponha, por fim, a criação de uma redação com o título A Importância e a Tolerância da Diferença.
Consultoria Maria Claudia Bonadio
Professora da Faculdade de Moda do Centro Universitário SENAC, de São Paulo
 
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VÍDEO-AULA 7 - Saúde na Escola: Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares
Conceitos centrais da aula
O crescimento do indivíduo é variável e é resultado da maturação ética.
Assim, pode-se verificar três fases de crescimento:
* 01 a 03 anos (1° infância): Há o maior crescimento pós-natal e o principal fator para o crescimento é uma nutrição adequada;
* 04 a 08 anos (2° infância): O principal fator para o crescimento são os hormônios;
* 09 a 17 anos (Puberdade): Ocorre transformações físicas, sociais e emocionais.

Como acompanhar o crescimento:
* Acompanhar os gráficos de crescimento;
* Avaliar a estatura e peso durante toda a fase de crescimento;
* Avaliar o Indíce de Massa Corporal;
* Observar a idade de início dos caracteres sexuais secundários.

O que são gráficos de crescimento:
* Mede o padrão de crescimento da população;
* A linha central indica a média;
* É diferente para os sexos;
* Campara a altura da criança com a altura da população.

Por que a pessoa deve ter gráficos de crescimento:
* Comparar a altura da criança com a altura da população;
* Identificar doenças genéticas, hormonais e sobrepeso;
* Identificar mudanças do canal de crescimento ou de peso.

Como calcular o canal de crescimento:
* Meninas= altura do pai + altura da mãe - 13:2;
* Meninos= altura do pai + altura da mãe + 13:2;
* Estatura alvo será + ou - 8 cm do resultado do canal de crescimento.

O que influencia o crescimento:
* Atividade física;
* Sono;
* Doenças crônicas;
* Nutrição.

Considerações
Para que o indivíduo tenha um crescimento e desenvolvimento saudável, há a necessidade de uma alimentação saudável, representada pela Pirâmide Alimentar, utilizada como parâmetro para o consumo diário dos alimentos...

Imagem retirada do site: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-macarrao/historia-do-macarrao-8.php acesso em 10/01/2013 às 20h02 

Como também, a prática de exercícios físicos, tais como natação, andar de bicicleta e jogar tênis. 

 
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

VÍDEO-AULAS (8 - 14)

VÍDEO-AULA 8 - Saúde na Escola: Distúrbios alimentares: anorexia, bulimia e obesidade.
Conceitos centrais da aula

Os distúrbios alimentares são resultado da interação de fatores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais que alteram o comportamento alimentar.
Tipos de Transtornos Alimentares:
* Anorexia nervosa;
* Bulimia nervosa;
* Transtornos alimentares não especificados;
* Anorexia atípica;
* Bulimia atípica;
* Transtorno de compulsão alimentar periódico;
* Outros.

ANOREXIA
* Medo mórbido de engordar, mesmo estando abaixo do peso normal;
* Distorção grosseira da percepção da auto imagem corporal;
* Dietas auto impostas, rígidas e até bizarras;
* Busca desenfreada pela magreza;
* Tem início, normalmente, aos 12 aos, no início da puberdade.

BULIMIA
* Fome de boi, comer como um boi;
* Compulsão alimentar;
* Episódios recorrentes de ingestão de excesso de alimentos com perda de controle;
* Preocupação persistente com o comer e desejo irressistivel por comida;
* O medo de engordar e a culpa pela ingestão alimentar levam a métodos compensatórios: vômito, laxantes e diuréticos;
* Tem início, normalmente, aos 16 e 17 anos.
Tratamentos: Psiquiátricos, psicológicos, pediátricos, nutricionistas, cardiologistas, enfermeiros, entre outros.

OBESIDADE
* Distúrbio metabólico energético onde ocorre um armazenamento excessivo de energia no tecido adiposo sob a forma de triglicerídeos;
* É complexa, multifatorial, de fatores genéticos, comportamentais e ambientais.

Tratamento:
* Orientação alimentar;
* Mudança de hábito;
* Otimização da atividade física;
* Mudança dos padrões paternos de alimentação para auxiliar no tratamento.

Curiosidade: Ter um dos pais obesos aumenta em 2X o risco da criança obesa ou não obesa ser obesa na idade adulta. Se os pais forem obesos o risco de obesidade dos filhos é de 80%.
Papel do professor:
* Aprender sobre os distúrbios alimentares;
* Observar se os seus alunos sofrem com os distúrbios;
* Orientar a classe;
* Incentivar o aluno a buscar o auxílio de um profissional.


Considerações:

Segue um pequeno texto mostrando a obesidade como epidemia e uma tabela com o Índice de Massa Corporal para crianças e adolescentes:

 
Obesidade é epidemia
A obesidade é a doença nutricional que mais cresce no mundo. Pesquisa do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos mostrou que, na última década, as mortes decorrentes de excesso de peso (causa de diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares) aumentaram quatro vezes mais do que as motivadas pelo fumo. Por isso, o sobrepeso vem sendo tratado como epidemia pelos americanos. Dados da Abeso indicam que o número de obesos no país dobrou nos últimos dez anos. Até os anos 1970, havia no Brasil duas pessoas desnutridas para cada obeso. Hoje os dados apontam três indivíduos obesos para cada desnutrido. A pesquisa mostra que 50% das crianças obesas tornam-se adultos com o mesmo problema, podendo chegar a 80% quanto se trata de adolescentes. A obesidade é causada por uma combinação de fatores genéticos, alimentação inadequada, falta de atividades físicas (95% dos casos) e também por problemas emocionais, psicológicos ou outras doenças (5%). Para avaliar se uma criança está ou não com o peso acima do ideal, a melhor maneira é calcular o Índice de Massa Corpórea (IMC): divide-se o peso do aluno por sua altura ao quadrado. Os resultados obtidos devem ser comparados com os valores de referência específicos para a idade e o sexo da criança, conforme a tabela abaixo.  
 

ACIMA DO PESO
OBESO
idademeninosmeninasmeninosmeninas
218.41820.120.1
317.917.619.619.4
417.617.319.319.1
517.417.119.319.2
617.617.319.819.7
717.917.820.620.5
818.418.321.621.6
919.119.122.822.8
1019.819.92424.1
1120.620.725.125.4
1221.221.72626.7
1321.922.626.827.8
1422.623.327.628.6
1523.323.928.329.1
1623.924.428.929.4
1724.524.729.429.7
1825253030
Texto e imagem retirados do site: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/tia-me-maca-426071.shtml acesso em 04/12/2012 às 22h26.
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VÍDEO-AULA 9 - Educação Comunitária e para a Cidadania: Educação comunitária e Direitos Humanos.
Conceitos centrais da aula
A Educação comunitária incialmente estava associada a educação não-formal e caracterizada por processos educativos coletivos.
No contexto escolar inicia-se a partir de 1980 e se intensifica em 1990, caracterizada pela democratização do espaço e das relações para a melhoria da educação.

Características:
* Defende diferentes contextos educativos, tais como a família e outras organizações;
* A demanda da comunidade, suas necessidades, fazem parte do currículo;
* Cidades Educadoras: a escola sozinha não tem condição de construir todos os conhecimentos. A educação é uma competência da cidade.

Como fazer uma Educação Comunitária:
* Elaborar um mapeamento e identificar as potencialidades da comunidade (locais, pessoas e justificar o por quê da escolha do parceiro);
* Elaborar uma Trilha Educativa, dessa forma, após a escolha do tema a ser trabalhado, deve-se identificar os desafios, potenciais, locais, equipamentos, etc. E realizar a elaboração dos projetos transversais e interdisciplinares, articulando o tema da comunidade com o currículo da escola.

Direitos Humanos:
Somos Humanos, logo temos direitos.
Democracia e fazer valer seus direitos. Uma sociedade democrática é onde os direitos de todos são respeitados.
A escola deve trabalhar a democracia fazendo com que os alunos conheçam seus direitos, desenvolvam valores e realizem ações na escola.

Considerações
Um dos objetivos da Educação Comunitária é formar alunos que se preocupam com o coletivo, local onde moram, com uma perspectiva crítica.
A imagem que segue ilustra esta ideia. Crianças e jovens cuidando do espaço coletivo.
Imagem retirada do site: http://souzamilena.blogspot.com.br/2010/10/texto-de-apoio-educacao-comunitaria-e.html acesso em 10/01/2013 às 15h45.

A charge que segue faz uma sátira sobre o significado da democracia. Mafalda lê para os seus pais a definição no livro quanto a soberania do povo e dá risadas.


Charge retirada do site: http://www.educacaoesaude.com.br/p/semana-3.html acesso em 09/01/2013 às 15h53.
 
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VÍDEO-AULA 10 - Educação Comunitária e para a Cidadania: Democracia e Educação em Direitos Humanos
Conceitos centrais da aula
A democracia está relacionada ao modo de vida do indivíduo, vai além do direito que a pessoa tem de votar.Assim, é uma expressão ética exigindo uma formação que enfatize o individual e a cooperação, grupo. O indivíduo poderá pensar e dirigir com responsabilidade e compromisso um ambiente promotor de Direitos Humanos.A Educação em Direitos Humanos foi assumida pelo Brasil internacionalmente ao ratificar a Declaração Universal em Direitos Humanos.
Cinco dimensões da Educação em Direitos Humanos:
* Apreensão de conhecimentos sobre DH nos contextos local, nacional e internacional;
* Afirmação em valores, ou seja, atitudes e práticas sociais que expressam a cultura em DH;
* Formação de uma consciência cidadã;
* Metodologias participativas e com a construção coletiva com uma linguagem e materiais contextualizados;
* Práticas individuais e sociais em favor da promoção, proteção e defesa dos DHs.

Considerações
No vídeo que segue José Saramago faz uma reflexão sobre a Democracia, mostrando que "A democracia em que vivemos é uma democracia sequestrada, condicionada, amputada..."

Vídeo retirado do site: https://www.youtube.com/watch?v=m1nePkQAM4w acesso em 10/01/2013 às 15h25.
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VÍDEO-AULA 11 - Saúde na Escola: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Conceitos centrais da aula
O TDAH é um transtorno comportamental e neurobiológico de causas genéticas e ambientais que aparecem na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida.
Características:
* Desatenção: distração com estímulos externos; não segue regras e perda de coisas importantes;
* Hiperatividade: corre exageradamente; fala demais e dificuldade de ficar sentado;
* Impulsividade: tem dificuldade de aguardar a sua vez e interrompe conversas alheias.
*Predominantemente desatento: comum no sexo feminino; indivíduos desorganizados; esquecidos e com alto nível de isolamento;
*Predominantemente hiperativo-impulsivo: mais agressivos; rejeitados pelos colegas; são agitados; impulsivos e inquietos;
* Combinado (perfil TDAH): são rejeitados pelos colegas; agem sem pensar e são inadequados socialmente.

Tratamento: Medicações; Psicoterapia e envolvimento da escola e da família.

Intervenções da escola:
* Informar as crianças, pais e professores sobre a doença para compreender os sintomas e os prejuízos;
* Melhorar a autoestima da criança;
* Desfazer rótulo de preguiçoso;
* Fazer um calendário diário, semanal e mensal das atividades para que a criança possa acompanhar, tendo em vista sua dificuldade de seguir a rotina;
* Fazer elogios e reconhecimento.

Considerações
O vídeo que segue, do Programa Jô Soares, apresenta a entrevista com a médica psiquiatra Dra Ana Beatriz Barbosa Silva sobre TDAH (DDA) - hiperatividade -, tema do livro de sua autoria Mentes Inquietas. 

 
Vídeo retirado do site: https://www.youtube.com/watch?v=W_mhjKLsnsk acesso em 10/01/2013 às 15h04.

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VÍDEO-AULA 12 - Saúde na Escola: Retardo Mental e Autismo
Conceitos centrais da aula
Retardo Mental
Caracteristicas:
* Habilidades intelectuais abaixo da média;
* Problemas com a rotina diária, na comunicação, na interação social, com as habilidades motoras, nos cuidados pessoais e na vida acadêmica.
* Existe 03 tipos:
- Retardo Mental Leve: Independência nos cuidados gerais, na administração do lar, no estudo e trabalho. Há dificuldade de se comunicar;
- Retardo Mental Moderado: Dificuldade de se comunicar e compreender, há limitações no seus cuidados pessoais e nas habilidades. Precisará de cuidados por toda a vida;
- Retardo Mental Grave: Atenção e cuidado por toda a vida, prejuízo intelectual, funcional e motor, defécits visuais e auditivos e desenvolvimento cerebral inadequedo.
O que fazer?
* Diagnóstico precoce;
* Tratamento para o controle das alterações comportamentais;
* Treinamento das habilidades sociais;
* Formação dos pais e professores para saber lidar;
* A escola deve promover o máximo estímulo, respeitando as limitações, melhorando a qualidade de vida e as relações.
Autismo
Caracteristicas:
* Crianças de 02 anos não falam e não interagem. Quando bebê evitam contato visual;
* Não há interesse em brincar com outras crianças;
* Cheiram e lambem objetos, são fascinados por luzes, sons e movimentos;
* Inteligência e linguagem comprometidas e não gostam da mudança de rotina;
* Não escola não brincam, nem jogam, tem atos repetitivos e resistência a aprender coisas novas.
O que fazer?
Tratamento individualizado; educação especial; aconselhamento dos pais; terapia comportamental; medicação; treino de habilidades sociais.
Considerações
No texto que segue há algumas dicas para o trabalho com o autista na Escola...
 
Para minimizar essa dificuldade de convívio social, vale criar situações de interação. Respeite o limite da criança autista, seja claro nos enunciados, amplie o tempo para que ele realize as atividades propostas e sempre comunique mudanças na rotina antecipadamente. A paciência para lidar com essas crianças é fundamental, já que pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual. Alguns, ao contrário, apresentam alto desempenho e desenvolvem habilidades específicas - como ter muita facilidade para memorizar números ou deter um conhecimento muito específico sobre informática, por exemplo. Descobrir e explorar as 'eficiências' do autista é um bom caminho para o seu desenvolvimento.
 
Trecho da reportagem "O que é o autismo" da Revista Nova Escola: http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/na-duvida-autismo-624077.shtml acesso em 10/01/2013 às 15h34.
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VÍDEO-AULA 13 - Educação Comunitária e para a Cidadania: A cidade como projeto educativo
Conceitos centrais da aula
Como pensar a cidade como espaço educativo?
*Analisar a cidade, suas características e outras cidades do mundo;
*Superar a superficialidade conceitual e estabelecer uma relação mais eficaz entre o saber formal e o informal;
*As aulas devem superar o limite do muro da escola, tendo em vista que há outros espaços de aprendizagem (museus, praças e feiras livre, por exemplo);
* Estudar todos os aspectos (território; local de vivência; representações simbólicas do lugar; tipo de edificação; rede de circulação; aspectos históricos;  
* Enfoque ambiental: análise do meio físico e o impacto das construções.
 
Considerações
O texto que segue é um trecho da reportagem, da Revista Nova Escola, exemplificando um trabalho realizado na EMEF do Campo Professor Hermínio Pagotto em Araraquara, em que há a valorização dos saberes do campo e um aprofundamento dos conhecimentos, relacionando-os com os produzidos fora do contexto rural.
Saberes bem atrás de casa
Uma das primeiras decisões foi fazer das propriedades locais uma extensão da sala de aula, permitindo que os saberes circulassem entre a escola e a casa dos alunos. Muito do que as crianças aprendem é útil para quem trabalha com a terra. Stefany Aragão Oliveira, 9 anos, descobriu nas aulas de Ciências que o bichinho da goiaba vem dos ovos de uma espécie de mosca. A professora ensinou a fazer uma armadilha para os insetos, evintando assim que as frutas fossem atingidas. Nas árvores do pomar da família, a menina montou arapucas e eliminou o problema.

Para valorizar os saberes do campo e fortalecer a aproximação com a comunidade, os agricultores se tornaram uma fonte de informação. No estudo sobre as propriedades medicinais do maracujá, Adiel Augusto Gonçalves recebeu a turma do 4º ano durante uma manhã para conversar sobre o plantio. Primeiro, a garotada fez pesquisas em livros e depois foi investigar como o cultivo é feito pelos pais e vizinhos. "Eu também estou aprendendo ainda", afirma Adiel às crianças, ao trocar informações sobre as melhores formas de obter as sementes.
DA ESCOLA PARA A CASA Aprendizagem faz sentido quando o que se aprende em sala de aula é levado para as propriedades da família
DA ESCOLA PARA A CASA Aprendizagem faz sentido quando o que se aprende em sala de aula é levado para as propriedades da família
 
Outro princípio da Escola do Campo é aproveitar dados da realidade para ensinar os principais conteúdos curriculares. No início dos trabalhos com o 6º ano, ao estudar a origem dos números e os sistemas de numeração, o professor Irineu Marcelo Zocal propôs uma atividade de coleta de dados. As crianças pesquisaram nos lotes os tipos de lavoura que eram cultivados. Em sala, elas construíram gráficos de barras para fazer comparações. "Essa é uma forma de usar informações do contexto das crianças", explica. É também uma maneira de mostrar que o uso do contexto local não significa desprezar os conhecimentos produzidos fora do âmbito rural. "Eu trago o mundo para dentro da escola", completa Odete Botari, que leciona para o 3º ano. A turma dela estuda conteúdos relacionados à alimentação, fazendo pesquisas na horta da escola e nos arredores. Mas não fica nisso. "Quero que todos aprendam a fazer gráficos da distância entre os planetas", exemplifica.
COMUNIDADE PRESENTE Pais e vizinhos são fontes de informação, com alunos demonstrando respeito pelo saber que vem do campo. Fotos: Rogério Albuquerque
COMUNIDADE PRESENTE Pais e vizinhos são fontes de informação, com alunos demonstrando respeito pelo saber que vem do campo. Fotos: Rogério Albuquerque



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VÍDEO-AULA 14 - Educação Comunitária e para a Cidadania: Cartografia e representação de lugares
Conceitos centrais da aula
O mapa é um texto que deve ser lido. Ele reproduz valores sociais que são históricos e culturais, ou seja, é possível ler uma sociedades pelos mapas.

O mapa é mais do que uma decodificação de informações. Através dele, podemos descobrir a sua estrutura, gênese, função e o processo histórico no qual foi produzido.
 
Educação e Cidade...
- A cidade como entorno da educação (aprender a cidade);
- Como fonte educativa;
- Como objeto ou conteúdo;  
 
Considerações
Segue uma citação de um especialista sobre o trabalho com cartografia e um Plano de Aula apresentando um caminho para o trabalho com cartografia utilizando recursos tecnológicos.
 
"É preciso ensinar a cartografia como uma ciência crítica e não como o mero cálculo de escalas e coordenadas. É possível, por exemplo, incluir histórias para contextualizar fatos cartográficos importantes, como a criação do Primeiro Meridiano de Greenwich. Os alunos precisam pensar na utilidade dessa linguagem e no impacto histórico desses recursos."Jorn Seemann, professor do Departamento de Geociências da Universidade Regional do Cariri (Urca)

Texto retirado do site: http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/introducao-cartografia-629253.shtml?page=2 acesso em 10/01/2013 às 14h47.

PLANO DE AULA
Ensine cartografia para a turma usando o Google Earth
Objetivos
- Desenvolver a noção espacial e a representação cartográfica.
- Comparar diferentes tipos de representação da superfície terrestre: mapas, fotos de satélite e imagens aéreas e tridimensionais.
Conteúdos: Cartografia e Localização espacial. Anos:6º ao 9º. Tempo estimado:Oito aulas. Material necessário: Papel, régua, lápis, computador com acesso à internet e o programa Google Earth Desenvolvimento 1ª etapa Oriente os alunos a observar o trajeto desde a casa até a escola, identificando pontos para a localização. Peça que transformem a observação num croqui, cuidando para representar as referências.
2ª etapa Diante do computador, divida a turma em grupos e solicite que explorem
este site. Explique que o desafio é encontrar, entre os mapas disponíveis, um que mostre a localização da escola. Oriente-os a comparar os croquis com os mapas: os pontos de referência são os mesmos? Como são identificados? Explique que os desenhos disponíveis são representações bidimensionais de espaços tridimensionais, com símbolos, legendas e escala específicos.
3ª etapa Hora de visualizar a localização em imagem real. Abra o programa Google Earth e convide a turma a buscar uma imagem da escola. Siga o seguinte procedimento: clique no botão "Mostrar a barra lateral" e em "Voar para". Digite "Brasil", espere a imagem "voar" até o país. Introduza o nome da cidade e oriente os estudantes a aproximar a imagem até o objetivo. Pergunte aos alunos o que estão vendo. É a mesma visão que temos ao caminhar pelas ruas? Leve-os a perceber que imagens aéreas e de satélite são a real visualização da superfície no plano vertical.
4ª etapa Peça que comparem a imagem do Google Earth com o croqui que haviam elaborado e observem o que querem acrescentar ou modificar.
Avaliação: Verifique se os alunos compreendem as diferentes formas de representação da superfície terrestre e se sabem se localizar em um mapa virtual. Para reforçar o entendimento, repita a sequência de atividades com outros pontos significativos, possibilitando que explorem os recursos de aproximação e distanciamento da visão no Google Earth para desenvolver a noção de pertencimento espacial desde o nível do bairro até o planeta.

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