sábado, 13 de outubro de 2012

MÓDULO I - Interdisciplinaridade, transversalidade e construção de valores

VÍDEO-AULA 1 - Temas Transversais: As Revoluções Educacionais

Conceitos centrais da aula
Em seus estudos José Esteves considera três Revoluções Educacionais:
1° Revolução: Data há aproximadamente 2.000 anos atrás, na corte dos faraós. Neste momento a educação se destina aos filhos dos nobres e dos reis, ou seja, a uma pequena parcela da população. Além disso, há uma relação individual de educação, ou seja, uma professora por aluno.
2° Revolução: O rei Frederico Guilherme II, em 1787, decreta que a educação deve ser pública e um dever do Estado. Neste período a educação é publica, apenas uma parte da população tinha acesso e era só para meninos. A sociedade tinha a base agrária.
O espaço físico da sala de aula se assemelha com os dias atuais e, há uma professora para uma classe de alunos. O professor é quem está a frente da sala e é quem irá transmitir o conhecimento.
3° Revolução: Data há aproximadamente 20 ou 30 anos atrás. Neste período há a universalização do ensino, que está ligada ao desenvolvimento dos meios de produção. A escola é para todos e há a inclusão das diferenças (sociais, físicas, econômicas, religiosas, ideológicas, etc.).
 
Considerações
Segue imagens e fotos que ilustram cada uma das revoluções apresentadas.
Na primeira foto, há uma relação mais individual para a educação, ou seja, um professor por aluno. A imagem está na capa do livro "Emílio" de Rousseau.


Imagem retirada do site: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/investigacao/conviteleitura.htm acesso em 14/10/2012 às 13h50.

Na segunda imagem observa-se uma sala com mais de um aluno, contudo a educação ainda é para poucos. Verifica-se os alunos sentados em fileiras, copiando a lousa e olhando para frente. Neste contexto, o professor é detentor do conhecimento e a figura central da aprendizagem. 
 

Imagem retida do site: http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/RepublicaVelha.htm acesso em 14/10/2012 às 13h54.
 
A terceira imagem mostra a educação inclusiva, ou seja, uma sala de aula com diferentes etnias, alunos especiais e o professor “mais próximo” do aluno.
 

 

VÍDEO-AULA 2 - Temas Transversais: Os caminhos da interdisciplinaridade

Conceitos centrais da aula
Para a discussão dos caminhos da interdisciplinaridade pode se analisar o pensamento simplificador de Edgar Moran e o significado de multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transversalidade.

Para Edgar Moran o pensamento simplificador tem três princípios:
- Disjunção refere-se à separação dos diferentes tipos de conhecimento e está relacionada à criação das disciplinas. Desta forma, para estudar a natureza divide-se a realidade em diferentes partes: Biologia, Química e Física, por exemplo;
- Redução do complexo ao simples e analisa a parte como se fosse o todo. Um exemplo na escola é quando um professor diz que a sua matéria é a mais importante;
Abstração diz respeito a matematização e formalização da ciência. Nesta perspectiva, é possível, através da internet, conhecer Paris ou outros lugares do mundo.

Na superação da disciplinaridade há três movimentos:
- Transdisciplinaridade= trabalhar com temas que vão além, transpassam, a disciplina, por exemplo, o desenvolvimento sustentável;
- Multidisciplinaridade = o fenômeno a ser estudado, por exemplo a indisciplina, necessida do suporte de várias áres do conhecimento para ser estudada, mas as disciplinas não conversam entre si;
- Interdisciplinaridade = ao analisar um fenômeno, os profissionais ou áreas do conhecimento, dialogam entre sí, trocam ideias e experiências.

Considerações
As imagens que seguem exemplificam a transversalidade, a multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade:
Na imagem que segue verifica-se o trabalho com um cubo de papel e os diferentes estudos que podem ser realizados a cerca deste fenêmeno (a produção do papel, o volume do cubo, a sua elaboração, etc...), ou seja, o trabalho transdisciplinar:
 
 Imagem retirada do site:
acesso em 14/10/12 às 12h30.
 
Na próxima imagem verificamos o trabalho multidisciplinar. Percebemos que cada indivíduo está com uma peça do quebra-cabeça e estão dando a sua contribuição, contudo, os indivíduos não dialogam e não trocam experiências.
 
Imagem retirada do site: http://www.proge.com.br/ acesso em 14/10/12 às 13h30.

Na imagem seguinte podemos observar o trabalho interdisciplinar, ou seja, ao analisar determinado fenêomeno, as área de conhecimento e os profissionais estabelecem um diálogo e trocam ideias.
 

VÍDEO-AULA 3 - Educação e Valores: O juízo moral da criança

Conceitos centrais da aula:
Pode se analisar a construção dos valores e o desenvolvimento da moral de acordo com os conceitos elaborados por Jean Piaget.
Uma pessoa moral é a que cumpre as regras e, para ser ético deve se cumprir as regras por respeito e não por medo ou coação.
 
Para Piaget o indivíduo ao longo da vida pode diminuir o se egocentrismo e a sua moral pode se desenvolver em:
Anomia:criança quando nasce não conhece as regras; 
Heteronomia: O sujeito sabe que há regras. As regras são estabelecidas pelos pais ou escola, por exemplo, mas há uma coação e respeito unilateral, assim, a criança não faz uma coisa errada senão vai apanhar;
Autonomia: O indivíduo internaliza as regras, dessa forma, o aluno respeita o professor independente se o professor respeita o aluno. Há respeito e afetividade para não perder o amor do professor.
 
Um dos problemas é que muitas pessoas param no estágio da heteronomia e respeitam as regras apenas por relações de coação.

Considerações
O vídeo que segue é do Curso de Pedagogia da Unesp/Univesp e apresenta o desenvolvimento moral a partir da discussão de um grupo de jovens, dos estudos de Jean Piaget e traz entrevistas com Yves de La Taille e Suzana Menin. Assim, os conceitos de anomia, heteronomia e autonomia são apresentados e mostra-se que a escola deve dar referências para que os alunos desenvolvam a sua moral.
 

Vídeo retirado do site: http://www.youtube.com/watch?v=trD5z2kZRqk 
acesso em 14/10/12 às 21h34.

VÍDEO-AULA 4 - Educação e Valores: A Escola e a construção de valores morais

Conceitos centrais da aula
Pode-se analisar sete aspectos que auxiliam o processo de construção de valores na escola:
 
1. Conteúdos escolares: privilegiar conteúdos ligados a ética, a democracia, aos direitos humanos e a sua inclusão no currículo escolar;
2. Metodologia das aulas: O estudante deve ter um papel ativo e a construção do conhecimento deve ser coletiva e com diálogo;
3. Trabalho intencional com valores: Ao final do ano o aluno não deve estar apto só em matemática ou português, mas também, deve ser intencional a construção de valores;
4. Relações interpessoas: A relação professor-aluno deve ser de respeito, autoridade e admiração, isto é, a admiração que pode nascer do aluno pelo professor, por ensinar ou por ser justo, provome a identificação e o respeito;
5. Auto-estima: Cada sujeito constroi a sua auto-imagem, o que pensa de si. A escola deve elevar a estima do aluno, não excluindo por qualquer motivo;
6. Auto-conhecimento: As pessoas devem conhecer seus sentimentos e emoções para construir os seus valores. O professor em sala de aula pode trabalhar com seus alunos os sentimentos;
7. Gestão escolar: Uma gestão democrática na escola facilita a construção de uma educação em valores.  
 
Considerações
Na reportagem, que segue, da Revista Nova Escola, Catarina Iavelberg apresenta algumas atividades e discussões para a formação ética e moral dos alunos.
Ela levanta que o orientador educacional tem o papel de assegurar que esta formação tenha um caráter reflexivo e não moralizador.
 
Formação moral e ética dos alunos-cidadãos
Ajude os alunos a se tornar cidadãos propondo ações de caráter reflexivo e não moralizador
Catarina Iavelberg

Um dos desafios contemporâneos da escola é contribuir para a formação moral e ética dos alunos-cidadãos. É fundamental que, nos espaços educativos, seja construída e problematizada a participação do indivíduo na vida pública - o que demanda a consciência de realidades, conflitos e interesses individuais e sociais, o conhecimento de mecanismos de controle e defesa de direitos e a noção dos limites e das possibilidades de ações individuais e coletivas.
Como ninguém nasce cidadão, a ideia de participação social precisa ser permanentemente construída. Há vários caminhos para ensinar normas, valores e atitudes passíveis de (re)organizar as relações para uma convivência justa. O trabalho educacional que mobiliza conteúdos atitudinais precisa estar nas ações cotidianas e fazer parte dos objetivos de aprendizagem. Diversas atividades pedagógicas levam a reflexões e ao entendimento crítico dos eventos que ocupam e preocupam a vida de todos nós:

- Leitura de textos literários A estratégia favorece a discussão de temas transversais (trabalho, consumo, orientação sexual, meio ambiente, relações de gênero etc.) e aposta na identificação dos alunos com os personagens das narrativas para ampliar a capacidade de reflexão.
- Apresentação e análise de dilemas morais: Por meio da exposição de situações-problema, as crianças e os jovens são convidados a refletir sobre a complexidade das relações e dos afetos e a elaborar estratégias de ação.
- Participação de estudantes na gestão da vida coletiva: A proposta estimula o senso de responsabilidade, a autonomia e a organização dos coletivos ao colocar os alunos como membros de conselhos de classe, assembleias, grêmios ou outras instâncias representativas.
- Leitura crítica de textos que tratam de direitos fundamentais: O objetivo não é explicar documentos como a Declaração dos Direitos Humanos ou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas promover a apropriação dos princípios e valores presentes neles para analisar como podem ser utilizados para denunciar situações e exigir modificações na sociedade.
- Atuação em trabalhos voluntários: A ação em projetos sociais ou socio-ambientais leva ao desenvolvimento da capacidade de cooperação e de argumentação com base na realidade.

Percorrendo diferentes caminhos, essas estratégias incentivam a reflexão sobre novas possibilidades de relações humanas - que estão ligadas à compreensão de como o poder é exercido e como se delineiam as responsabilidades inerentes às interações sociais.
Nesse contexto, cabe ao orientador educacional assegurar que essas ações tenham sempre um caráter formativo, nunca moralizador. O ideal é trabalhar junto com a equipe de professores na introdução curricular de práticas que ampliem as possibilidades de reflexão e ação dos alunos dentro e fora do contexto escolar. Porém o mais importante é assegurar o princípio ético que rege essas práticas, garantindo que a escola, enquanto instituição socializadora, forme cidadãos comprometidos com a elucidação dos problemas do mundo e com soluções que busquem uma vida boa, digna e justa para todos.
 
Reportagem retirada do site da Revista Nova Escola: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/formacao-moral-etica-alunos-cidadaos-574481.shtml acesso em 15/10/12 às 19h36.

VÍDEO-AULA 5 - Temas Transversais: O conceito de transversalidade

Conceitos centrais da aula
A transdisciplinaridade é um trabalho com temáticas que perpassam os diferentes campos do conhecimento, tais como, questões éticas, políticas, sociais, atreladas à melhoria da sociedade e da humanidade.
Assim, busca-se respostas aos problemas que a sociedade reconhece como prioritário, por exemplo, o trabalho sobre drogas, além disso, conecta a escola a vida das pessoas trabalhando saúde, sentimentos e afetos.
 
Os objetivos da educação é a instrução, de conteúdos definidos por cada sociedade, e uma formação para a cidadania. Entretanto, a escola foca o ensino das disciplinas e a formação moral e ética fica delegada somente a família.
A escola deve prever o trabalho moral e ético em seu projeto.

Considerações
A construção do conhecimento e os temas a serem trabalhados na escola, devem ser relevantes, ter relações com a sociedade e estarem empenhados a melhorar a vida dos alunos e da sua comunidade. A imagem que segue exemplifica esta ideia: 
 
 
Os temas transversais apresentados nos Parâmetros Curriculares Nacionais estão ligados a ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, orientação sexual, educação e trabalho, conforme a imagem que segue, contudo, cada comunidade deve diagnosticar e eleger os temas necessários e emergentes:
 
 
Imagem retirada do site: http://meilycass.wordpress.com/2011/09/17/video-aula-6-temas-transversais-em-educacao/ acesso em 30/10/2012 às 7h43.

VÍDEO-AULA 6 - Temas Transversais: Temas transversais em educação

Conceitos centrais da aula
Existem diferentes concepções e formas de se trabalhar a transversalidade e cada comunidade deve eleger os temas que são mais significativos. Assim, podemos analisar duas concepções de transversalidade:
1° concepção:
Nesta concepção as disciplinas são o eixo vertebrador do currículo e o objetivo é ensinar as disciplinas.
O trabalho com temas transversais são realizados com atividades pontuais, trabalhando uma semana as drogas e a sexualidade, por exemplo.
Assim, a escola irá trabalhar o tema de ética e contrata assessorias para ministrar palestras sobre o tema.
Dessa forma, a prioridade continua sendo as disciplinas e a educação e cidadania, por exemplo, fica em segundo plano.
2° Concepção:
Nesta concepção as temáticas transversais são o eixo vertebrador do currículo. Assim, os conteúdos são os meios, não o fim, para se trabalhar os temas transversais. Promove-se um trabalho que tem como eixo vertebrador um tema relevante para a comunidade que a escola está inserida.
Considerações
Observa-se nas imagens que seguem a exemplificação das duas concepções. Na primeira imagem as temáticas são entendidas de forma fragmentada e não existe uma ligação entre elas, mostrando a primeira concepção, em que o currículo é o eixo vertebrador:
Na próxima imagem as temáticas transversais são o eixo vertebrador do currículo e estão relacionados a educação em valores, no intuito de responder e solucionar os conflitos sociais e inserir os educandos como protagonistas da sua própria realidade:
 Fonte das imagens: ARAÚJO, Ulisses Ferreira. Temas Transversais e a estratégia de projetos. São Paulo: Moderna, 2003.   

VÍDEO-AULA 7 - Educação e Valores: Educação e ética

Conceitos centrais da aula
A ética e a moral estão ligadas aos costumes e ao modo de agir dos indivíduos.
Ética é uma adesão voluntária, um comportamento escolhido e um conjunto de regras de ação;
Moral são as formas de agir socialmente recomendada.
 
Para a pessoa saber se a atitude é ética ou não, deve se pensar se esta atitude possa ser utilizada pelo outros.
 
Assim, a educação deve preparar para a democracia, considerando a igualdade, tratando todos os indivíduos iguais e, a fraternidade, lidando com a diversidade e a diferença.

Considerações
Os educadores devem desenvolver o trabalho com a ética e a moral possibilitando que as atitudes dentro e fora da sala de aula sejam respaldada no respeito ao próximo.
A charge que segue exemplifica a falta de ética. A professora pede para o aluno escrever na lousa a palavra "ética", entretanto, o aluno alega que o giz foi roubado. Mostra-se nesta imagem a falta de moral em classe.    




VÍDEO-AULA 8 - Educação e Valores: A construção psicológica dos valores

Conceitos centrais da aula
Os valores surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos, pessoas, relações e de si mesmo. Sendo que o processo de construção de valores se dá desde o nascimento. Um valor é aquilo que eu gosto.

- Valores centrais: são os valores mais fortes no indivíduo. Tem pessoas que não conseguem dever dinheiro para ninguém, pois tem como valor central a honestidade. Outras pessoas devem e não se importam, pois a honestidade não é um valor central; 
- Valores periféricos:são os valores que não são tão fortes no indivíduo. Há pessoas que são honestas com a família, mas não é com o Governo, pois não pagam impostos.
 
Consequência para educação
O posicionamento dos valores mudam a qualquer momento. Um indivíduo pode mudar seus valores de central para periférico e de periférico para central a qualquer momento.
A escola como agente da sociedade de definir quais valores ela deve construir e quais são os valores centrais dos alunos.
 
Considerações
A música que segue do cantor Lulu Santos "Como uma onda no mar" exemplica a ideia de que a todos os momentos há mudanças. Na parte da canção: "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia", mostra que a todos os momentos somos diferentes, nuca seremos como fomos.
Na construção do valores ocorre o mesmo, os valores são elaborados e podem ser modificados e, a escola, tem papel fundamental neste processo, propiciando atividades e situações para a formação de valores éticos e morais.

 
Música retirado so site: http://www.youtube.com/watch?v=Qqmw4_OS-W4 acesso em 02/11/2012 às 14h51.

VÍDEO-AULA 9 - Temas Transversais: Ciência e educação

Conceitos centrais da aula
A ciência pode ser ensinada na escola, tendo um olhar da ciência na nossa vida e trazendo para a escola.
Dessa forma, a ciência pode ser ensinada como:
- Ciência como linguagem: ensinar e aprender a ciência como linguagem para entender notícias do jornal (terremotos, previsão do tempo, etc.) e bula de remédio, entre outros;
- Ciência como instrumental prático: a compreensão da ciência me dá instrumental prático para aplicar e melhorar a vida do indivíduo, por exemplo, o conhecimento da miningite pode ajudar a identificar os sintomas da doença, como dor e dificuldade de mexer a cabeça;
- Visão de mundo: O sujeito pode utilizar a ciência e não ter consciência do como e por que. Ou pode usar e ter consciência da sua utilidade;
- Como desenvolver a ciência: projetos e trabalhos em grupo nas aulas de ciência discutir temas como a propagação do H1N1.
 
Considerações
Segue um plano de aula retirado da Revista Nova Escola que exemplifica o trabalho com a ciência tendo em vista a relevância do tema e a utilidade em nossas vidas. Nesta aula, o tema tratado é saneamento básica e a água, no intuito de os estudantes se concientizarem e preservarem os recursos disponíveis:
 
 
Tema: Água e saneamento básico
Objetivos
-Identificar a água útil para consumo
-Entender o sistema de distribuição residencial da água e a formação de esgoto.
-Compreender que quase metade das cidades brasileiras não tem saneamento básico e qual o papel do esgoto para a saúde pública da população
Conteúdo: Água e saneamento básico
Anos: 4º e 5º anos do Ensino Fundamental
Tempo estimado: Duas aulas
Material necessário:
-Tampinhas plásticas ou botões;
-Barbante;
-Cartolina;
-Cola para plástico;
-Solução de Sulfato de Alumínio;
-Solução de Hidróxido de Cálcio;
-Funil de vidro;
-Papel filtro;
-Béqueres.
 
Introdução
A água potável é aquela que tem qualidade para ser consumida. Sempre é incolor (sem cor), inodora (não tem cheiro) e insípida (sem sabor). Ela chega nas torneiras tratada e é captada em fontes de água doce como a Bacia Amazônica, a maior do Brasil, alimentada pelo gigante Rio Amazonas. Embora nosso país tenha grandes reservatórios de água doce, no planeta ela não existe em grandes quantidades. Apenas 3% de toda a água do planeta é potável
.
O resultado de tudo o que é feito com a água, isto é, aquilo que vai para o ralo é o esgoto. Toda vez que usamos a torneira ou tomamos banho, por exemplo, a água e outros materiais vão s para um conjunto de tubulações até as Estações de Tratamento. Lá, o esgoto é analisado e tratado de acordo com os seus componentes: dejetos humanos, restos de alimentos e micróbios.
Nas grandes cidades, as empresas de tratamento de água têm desempenhado um papel importante para a qualidade da água oferecida à população. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), 90% da população brasileira tem acesso à água potável, índice semelhante ao de países desenvolvidos. Com os investimentos mais recentes, o objetivo é que até 2012 esta porcentagem aumente para 92% da população.
Já o índice de saneamento básico é pior
, 25% da população não tem acesso a este benefício ou tem com precariedade. Juntamente com a meta de distribuição de água potável, o relatório do PNUD estabelece que o saneamento básico deve ser garantido para 85,5% da população até 2015.
Situação ainda mais grave é a coleta e tratamento de esgoto: apenas 55,2% das cidades brasileiras têm coleta de esgoto e só 1/3 fazem o tratamento do que é coletado.
As pessoas que mais sofrem com essa situação vivem em áreas rurais e regiões periféricas dos grandes centros urbanos, principalmente no norte e Nordeste. Esse é um entrave para o cumprimento das metas estabelecidas pela ONU.
Aproveite que no Ensino Fundamental 1 as crianças precisam ser despertas para uma atitude curiosa e questionadora e use experiências práticas para estimular o cuidado com a água que consomem em casa e na escola. Ainda não é o momento para respostas mais complexas, que serão entendidas nos anos seguintes. Mesmo assim, fique atento para que as dúvidas das crianças sejam respondidas da maneira correta.


Desenvolvimento
Aula 1
No quarto e no quinto ano, as crianças ainda não têm uma noção exata de proporcionalidade. Quando dizemos em 100% elas podem até entender que isso corresponde à totalidade de alguma coisa. Mas quando os números são distantes de 0, de 50 ou de 100, elas apresentam dificuldade. Para que os alunos entendam que apenas 3% da água disponível na Terra é potável, faça um experimento prático.
Peça que tragam tampinhas plásticas ou botões de roupa. Divida a classe de tal maneira que você tenha 100 tampinhas ou botões. Se puder, fure as tampinhas.Uma vez de posse desse material, separe 97 tampinhas ou botões para simbolizar a água salgada da Terra. As outras 3 peças vão simbolizar a água doce . Nessa separação escolha 3 peças que sejam da mesma cor. Se não houver essa possibilidade providencie uma maneira de identificá-las (pintura ou fita adesiva colorida são os mais indicados, o importante é que estas três estejam diferentes das demais). Nesse momento é hora de discutir com os alunos como a água adequada para o consumo existe em pouca quantidade. Pergunte como consomem a água em casa e explique que, embora o Brasil tenha uma reserva grande de água potável, a escassez deste recurso é um problema que, provavelmente, enfrentaremos no futuro. O que eles fazem para economizar água? O que pode ser feito? Ouça as respostas e corrija alguma informação, explicando alternativas à turma.
Se as tampinhas estiverem furadas você poderá colocá-las em um barbante e formar um varal. Lembre-se de separar as 3 tampinhas das demais 97. Se não houver possibilidade de furar as tampinhas, elas poderão ser coladas em uma folha de cartolina. Como os botões já são furados, é mais fácil utilizar o barbante.

Aula 2
Essa aula é importante para os alunos se conscientizarem do trabalho que é feito nas estações de tratamento de água. Misture um pouco de água com terra de jardim ou combine com o pessoal da limpeza do colégio não jogar a água suja fora por um dia - mas tenha certeza que a água estará bem suja!
Divida a sala em pequenos grupos de trabalho e separe um pouco dessa água suja para os grupos, em torno de 100 mL. Pingue 10 gotas de solução de Sulfato de Alumínio e espere alguns segundos. Logo depois pingue 10 gotas de Hidróxido de Cálcio e espere o resultado. As partículas de sujeira vão se aglutinar e, como serão mais pesadas que a água, irão decantar no fundo do recipiente.
Prepare em um recipiente uma filtração com um funil e um papel filtro. Peça aos alunos que despejem a água do recipiente tomando cuidado para não virar junto com a sujeira que se decantou no fundo. Recolha essa água filtrada em outro recipiente e compare as cores. Ao longo da atividade tire fotos do trabalho dos alunos e dos resultados obtidos. Com essas fotos monte um mural e peça que os alunos identifiquem as etapas e expliquem o que está acontecendo em cada uma delas.
Durante o experimento, faça relações com o funcionamento do sistema de tratamento do esgoto. Explique que a água que consumimos é encaminhada até estações onde serão tratadas. Mostre como a sujeira se acumula no fundo do recipiente e diga como é importante que os dejetos que ficam na água que consumimos sejam tratados, em vez de ficarem expostos ou serem jogados nos rios. Diga que este tipo de atitude prejudica o meio ambiente e também a nossa saúde.

Avaliação
Observe se os alunos compreenderam que há pouca água potável no mundo. Conversando com a turma e pedindo alternativas para diminuição, perceba se entenderam como a preservação deste recurso é importante. Veja também se a experiência com a água suja fez com que entendessem que depois que utilizamos a água ela contém dejetos que não podem ficar expostos e por isso seu tratamento é tão importante.
 
Plano de aula retirado do site: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/agua-saneamento-basico-690252.shtml acesso em 14/10/12 às 19h16.

VÍDEO-AULA 10 - Temas Transversais: Interdisciplinaridade e transversalidade na educação

Conceitos centrais da aula
Nas discussões sobre os temas transversais analisa-se a interdisciplinaridade e a transversalidade na educação.
 
Na interdisciplinaridade as disciplinas não mudam seu objeto de estudo, mas há relações fortes entre as disciplinas.
 
transversalidade busca temas que atravessam todas as disciplinas, exemplo, saúde e meio ambiente e, as disciplinas se interligam.

Ambos movimentos buscam mudar o modo de pensar.
Segundo Edgar Morin o sistema educacional separa as coisas para serem ensinadas, contudo, não se tem uma visão complexa e global.  
 
Considerações
Segue trecho dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) documento que norteia a prática educacional dos professores de todo o Brasil. Este texto apresenta a diferença entre a interdisciplinaridade e a transversalidade.
 
Imagem retirada do site: http://www.lamparina.com.br/livro_detalhe.asp?idCodLivro=277 acesso em 01/11/2012 às 23h44.

A Transversalidade e a Interdisciplinaridade
"Ambas — transversalidade e interdisciplinaridade — se fundamentam na crítica de uma concepção de conhecimento que toma a realidade como um conjunto de dados estáveis, sujeitos a um ato de conhecer isento e distanciado. Ambas apontam a complexidade do real e a necessidade de se considerar a teia de relações entre os seus diferentes e contraditórios aspectos. Mas diferem uma da outra, uma vez que a interdisciplinaridade refere-se a uma abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento, enquanto a transversalidade diz respeito principalmente à dimensão da didática.

A interdisciplinaridade questiona a segmentação entre os diferentes campos de conhecimento produzida por uma abordagem que não leva em conta a inter-relação e a influência entre eles — questiona a visão compartimentada (disciplinar) da realidade sobre a qual a escola, tal como é conhecida, historicamente se constituiu. Refere-se, portanto, a uma relação entre disciplinas.

A transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender na realidade e da realidade de conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade).

Na prática pedagógica, interdisciplinaridade e transversalidade alimentam-se mutuamente, pois o tratamento das questões trazidas pelos Temas Transversais expõe as inter-relações entre os objetos de conhecimento, de forma que não é possível fazer um trabalho pautado na transversalidade tomando-se uma perspectiva disciplinar rígida. A transversalidade promove uma compreensão abrangente dos diferentes objetos de conhecimento, bem como a percepção da implicação do sujeito de conhecimento na sua produção, supe rando a dicotomia entre ambos. Por essa mesma via, a transversalidade abre espaço para a inclusão de saberes extra-escolares, possibilitando a referência a sistemas de significado construídos na realidade dos alunos.

Os Temas Transversais, portanto, dão sentido social a procedimentos e conceitos próprios das áreas convencionais, superando assim o aprender apenas pela necessidade escolar".

Texto retirado do site: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf acesso em 28/10/2012 às 20h38.


VÍDEO-AULA 11 - Educação e Valores: Perspectivas atuais das Pesquisas em Psicologia moral

Conceitos centrais da aula
As perspectivas atuais das pesquisas em psicologia moral e o trabalho que pode ser feito na escola podem ser analisados como:
 
- O sujeito tem papel ativo na construção de valores, assim, na escola deve se ter uma educação moral reflexiva e uma metodologia ativa de aprendizagem;
- Os valores podem ou não ser morais e não se guia pelo valor da justiça. As escolas devem trabalhar com valores e não apenas com regras e valores estabelecidos pela escola;
- Os valores são centrais e periféricos, dessa forma, a escola deve desenvolver projetos para a construção dos valores e ter um trabalho planejado, não apenas quando há conflito;
- Os sentimentos regulam os valores nas situação, assim, pode-se fazer a explicitação dos sentimentos e dos valores para a compreensão da regulação exercida por eles.

Considerações
O texto que segue do Paulo Freire apresenta uma concepção de educação que propicia o trabalho de construção de valores na escola.
O ambiente escolar não deve ser um espaço apenas para a construção de conhecimentos científicos, mas também deve ser um local para se aprender a conviver e formar cidadãos que possam mudar a sociedade.
 
Escola é...
... O lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente.
Gente que trabalha, que estuda, que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O Coordenador é gente,
O Professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.
Nada de conviver com as pessoas e depois, descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar.
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil!
Estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
Paulo Freire 
 
Texto retirado do site: http://eepacp.blogspot.com.br/2011/11/projeto-resgatando-valores.html acesso em 02/11/2012 às 15h44.

VÍDEO-AULA 12 - Educação e Valores: Perspectivas atuais da educação em valores

Conceitos centrais da aula
Há quatro movimentos para articular a escola e a comunidade:
 
1. Gestão por meio de fórum: reúne membros da comunidade externa da escola (ONGs, comerciantes, políticos, etc.) para fazer o debate de um tema que a escola aborda ou irá abordar;
2. Para "fora" da escola: os alunos saem da escola para problematizar, registrando os problemas da comunidade e elaboram um projeto;  
3. Para "dentro" da escola: Traz os problemas de fora da escola para o currículo da escola, um conteúdo de dimensão ética e política, como o trabalho infantil;  
4. Protagonismo dos estudantes: O aluno é protagonista do processo de aprendizagem e e não fica sentado na carteira por quatro horas.

Considerações
A parceria e relação entre escola e comunidade é necessária para uma educação de qualidade e depende de uma boa relação entre familiares, gestores, professores, funcionários e alunos.
No vídeo que segue, Heloisa Zymanski, professora de Psicologia da Educação da PUC-SP, explica qual são as relações que devem existir entre famílias e escolas. “Quando a criança percebe que seus pais estão em uma aliança com a escola, ela se sente muito mais protegida” diz a especialista.

 

VÍDEO-AULA 13 - Temas Transversais: Conhecimento em rede

Conceitos centrais da aula
O professor pode ver e trabalhar a construção do conhecimento de diferentes formas, tais como:
 
A imagem de balde o professor vê a cabeça do aluno como um balde em que ele coloca os conhecimentos. Tal concepção é expressada quando o professor fala "o aluno não atingiu o nível desejável";
Na imagem de cadeia O conhecimento é visto como uma associação de ideias, "Se isso, então aquilo". Temos como exemplo a linha de montagem dos automóveis. Como a construção do carro é complexa, há a divisão;
A imagem da rede há uma teia de relações, conceitos, significações e noções. O aluno chega na escola com a sua rede e o trabalho do professor é enriquecer a rede do aluno, dando mais qualidade e tirando noções equivocadas.
 
Cada pessoa tem o seu centro de interesse, acentrismo, e os conceitos se transformam: a ideia de cidadania na Grécia é um, hoje é outro. 
 
Considerações
Atualmente tem-se falado muito da imagem de rede para a construção do conhecimento. Na aprendizagem leva-se em conta o conhecimento prévio do aluno e o professor tem o papel de enriquecer a rede, os conhecimentos do educando.
Na charge que segue mostra um modelo de ensino em que o docente não acompanha as mudanças de visões do processo de ensino-aprendizagem. Ela sempre ensina do mesmo jeito:
 
acesso em 01/11/2012 às 23h50.

VÍDEO-AULA 14 - Temas Transversais: Projetos

Conceitos centrais da aula
O Projeto refere-se a ação e a vontade; é um fazer responsável e consciente.
Os projetos pressupõem:
- Metas e objetivos;
- Está ligado ao futuro e a antecipação da ação;
- É uma ação do sujeito. O projeto depende da ação do sujeito para existir;
- A coação é impossível, ou seja, cada indivíduo tem o seu projeto, eu projeto para eu realizar.
- O projeto pode ser individual ou realizado em grupo.
Para explicar projeto pode ser utilizada a metáfora do rio. A cabeceira do rio são os sonhos, ilusões, utopias e esperanças. O projeto é o movimento do rio. O fim é o planejamento, a avaliação e a trajetória.
Deve-se realizar uma reflexão e análise constante dos nossos projetos, além de ajudar os alunos nesta análise, pois há metas que valem e outras que não valem. Há o que se deve ser conservado e o que deve ser transformado.

Considerações
Utilizamos o projeto em vários aspectos da nossa vida. No aspecto pessoal e profissional, por exemplo, para planejarmos o nosso futuro profissional ou a nossa família, os filhos que teremos.

Na escola temos o Projeto Didático, que refere-se a "é um tipo de organização e planejamento do tempo e dos conteúdos que envolve uma situação- problema. Seu objetivo é articular propósitos didáticos (o que os alunos devem aprender) e propósitos sociais (o trabalho tem um produto final, como um livro ou uma exposição, que vai ser apreciado por alguém). Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto evita a fragmentação dos conteúdos e torna a garotada corresponsável pela própria aprendizagem".

VÍDEO-AULA 15 - Educação e Valores: Dimensões constitutivas do sujeito psicológico

Conceitos centrais da aula
Esta aula apresenta uma compreensão do sujeito psicológico, ou seja, uma reflexão de quem é o aluno que os professores interagem no dia-a-dia e quem é o professor.
O sujeito é constituído de dimensões cognitiva, biológica, afetiva e sócio-cultural e de uma interação com o meio físico, interpessoal e sócio-cultural.
Estas dimensões são coordenadas e se relacionam. Em alguns momentos alguns aspectos se sobressaem, mas todos são interligados. 
O indivíduo é complexo. Se o aluno tem uma deficiência mental não podemos analisá-lo apenas pelas dimensões cognitivas, pois está situação irá refletir na dimensão biológica, no cérebro, na dimensão afetiva, nos sentimentos, e no aspecto cultural.
O problema é quando se quer explicar um problema ou situação por apenas uma dimensão, "o aluno tem este comportamento, pois seus pais separaram". Assim, há uma redução do pensamento. 

Considerações
A obra de Leonardo da Vinci expressa a ideia do aluno como um ser complexo formado por diferentes dimensões que, muitas vezes, na sala de aula, são simplificadas e são analisados alguns aspectos.
O trabalho docente deve abranger e considerar todas as dimensões: cognitiva, biológica, afetiva, sócio-cultural, interação com o meio físico, interpessoal e sócio-cultural.
 

O “Homem Vitruviano” em desenho de Leonardo da Vinci
Obra de Leonardo Da Vinci retirada do site: http://historia-on-the-net.blogspot.com.br/2011/06/leonardo-da-vinci.html acesso em 01/12/2012.
 

VÍDEO-AULA 16 - Educação e Valores: A construção de valores e a dimensão afetiva

Conceitos centrais da aula
A afetividade, para Jean Piaget, é vista como fonte de energia para a cognição. A afetividade seria a gasolina e a cognição o motor do carro, que diz respeito a estrutura do psiquismo humano. A afetividade, gasolina, não modifica o motor do carro.
Os estudos foram sendo complementados e a afetividade foi analisada como um dos aspectos organizativos do psiquismo humano, assim como, a cognição, o físico e o sócio-cultural. Assim, há uma interção entre a cognição e a afetividade.
 
Aspectos que diferenciam a vergonha e a culpa:
Vergonha: diz respeito a forma que o outro me vê e há o desejo de se esconder e escapar;
Culpa: refere-se a uma auto-avaliação e há o desejo de se desculpar.
 
Os aspectos que relacionam a vergonha e a culpa são:
- sentimento moral;
- emoções negativas;
- emergem da regulação dos valores morais.
 
Exemplos:
Eu não ajudo uma amigo e fico com culpa, pois a generosidade é um valor moral que eu possuo; Uma pessoa entra num quarto escuro não consegue ficar e sai com vergonha, pois a coragem é um sentimento moral do indivíduo.
 
Considerações
Os sentimentos devem ser objetos de conhecimento a serem trabalhados na escola, tendo em vista que são construídos pelo sujeito. A escola deve propiciar atividades que desenvolvam o trabalho com os sentimentos.
Entretanto, conforme a charge que segue, muitas escolas e professores desconsideram o trabalho com sentimentos, delegando a família este papel:
 
 
 Charge retirado do site: http://fernandoloppes.blogspot.com.br/2011/09/educacao-do-brasil-atraves-de-charges.html acesso em 28/11/2012 às 20h58.