domingo, 18 de novembro de 2012

VÍDEO-AULAS (15 - 21)

VÍDEO-AULA 15 - Saúde na Escola: Sexualidade na Escola
Conceitos centrais da aula

Na abordagem da sexualidade na adolescência há algumas dificuldades relacionadas aos preconceitos, tabus, pudor e uma sensação de se estar falando sozinho, na conversa com o aluno.
Observa-se uma alta taxa de gravidez na adolescência, dos 10 aos 19 anos e uma grande taxa de abortos.
Para trabalharmos a sexualidade precisamos entender este processo...
A sexualidade existe desde o nascimento e diferentes zonas corporais proporciona, gratificações, prazer:
* Primeiros anos de vida - fase oral;
* 18 meses a 04 anos - fase anal;
* 03 aos 05 anos - fase fálica;
* 06 anos até a puberdade - fase latência;
* A partir da adolescência - genital adulta.
Papel da escola: é de fundamental importância que a escola realize a discussão da sexualidade para que se possa garantir a passagem da adolescência para a vida adulta de forma saudável, favorecendo o acesso a informação, a discussão da sexualidade e afetividade, promovendo um sexo seguro com o uso de preservativos.

Considerações
A escola tem o papel de informar os jovens sobre a sua sexualidade, contudo, algumas instituições, infelizmente, não desenvolvem este papel e os jovens inciam a sua vida sexual com muitas dúvidas e informações equivocadas.
Segue charge retratando este contexto...
acesso em 04/12/2012 às 22h46.
A próxima imagem mostra a curiosidade das crianças, como também, a curiosidade dos adolescentes, em conhecer o sexo oposto.
acesso em 04/12/2012 às 22h50.
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VÍDEO-AULA 16 - Saúde na Escola: Sexualidade e prevenção de risco
Conceitos centrais da aula
O que você acha da distribuição de preservativo na escola?
A escola pode ser um local de distribuição de preservativos, tendo em vista que os jovens passam grande parte do seu dia na escola.
Pesquisas mostram que houve uma redução do índice de HIV, contudo, na faixa etária da adolescência teve um aumento.
A escola pode fazer uma dinâmica para abordar o uso da caminha:
* Avaliar o produto;
* Explicar a forma de utilizar;
* Discutir a afetividade e o respeito na relação;
* Os alunos podem manipular o presevativo para familiarizar-se;
* Orientar o uso de outros preservativos como a pílula e a contracepção de emergência, como a pílula do dia seguinte;
* Trabalhar a responsabilidade do homem na relação sexual.
No Brasil as meninas ficam grávidas nas primeiras relações e ficam mães solteiras. Além disso, a camisinha tem um sentido afetivo. Alguns jovens usam o preservativo nas primeiras relações e com o tempo, o vínculo aumenta e os adolescentes param de usar.
Considerações
A charge que segue mostra a realidade de algumas escolas brasileiras, onde não há informações sobre a utilização de preservativos, ou porque o professor não se sente a vontade de falar sobre o assunto, ou a instituição educacional não tem a sexualidade como objeto de estudo e tema de trabalho...
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VÍDEO-AULA 17 - Educação Comunitária e para Cidadania: Transformações sociais, currículo e cultura
Conceitos centrais da aula
Transformações sociais e a função social da escola:
- Globalização: a temática Globalização, tendo em vista as relações cotidianas ocorridas nos últimos 50 anos. Exemplos de relações: nos restaurantes, self-service, misturando diversos tipos de alimentos;
- Contextualização democrática: o público da escola mudou (crianças com deficiências); participação de movimentos sociais
- Sociedade multicutural: uma sala de aula multicultural, formada de indivíduos com uma cultura peculiar.
- Função social da escola: tem o papel de garantir uma experiência social na esfera pública mais qualificada;
Teorias curriculares:
- Teorias tradicionais: tem por objetivo "recortar" uma parte da cultura considerada interessante por parte de alguns grupos e que transmitiam esta cultura aos alunos;
- Teorias críticas: Estudiosos que questionavam os conhecimentos que faziam parte do currículo, como meio de manter as desigualdades sociais;
- Teorias pós-críticas: Concluiu-se que não só as questões de classe que interferem na seleção dos currículos. As teorias curriculares que são implantadas nas escolas estão impregnadas por questões de classe, etnia, gênero, espaço geográfico, faixa etária, etc.
Deste modo, ao escolhermos um filme ou texto, por exemplo, para trabalharmos em sala de aula, temos que verificar de qual local ele vem, o que ele quer dizer, a quem que ele está se referindo e como ele posiciona determinadas pessoas na sociedade.
Conceito de Cultura ao longo do tempo:
- Cultuar, cultivar (Grécia Antiga);
- Estado de espírito (França, século XVIII);
- Associada à razão e civilização (Iluminismo);
- Fator de identidade nacional (Alemanha, século XIX);
- Modo de produção de classe (Inglaterra, século XIX).
No século XX o conceito de cultura foi ampliado tendo em vista os estudos de:
- Evolucionista (Tylor); - Relativista (Boas); - Funcionalista (Malinowiski); - Sistêmica (Durkheim); - Interpretativa (Geertz).
- Campos de lutas (Hall): Caracterizado pela incorporação, distorção, resistência e negociação. Exemplo: Como é que uma festa primitiva e pagã, como o Carnaval, foi incorporada pela classe dominante? Houve uma negociação, valores puderam ser absorvidos pela classe dominante.
Considerações
A escola deve acompanhar as transformações da sociedade, sendo a Globalização uma dessas transformações. Devido ao avanço tecnológico, acompanhamos ao vivo fatos ocorridos em todo o mundo. Os currículos devem contemplar tais avanços.

acesso em 10/01/2013 às 16h08.
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VÍDEO-AULA 18 - Educação Comunitária e para Cidadania: Valorização da cultura corporal da comunidade no currículo escolar
Conceitos centrais da aula
Concepção dos Estudos Culturais:
Toda a produção simbólica que envolve as práticas corporais, ou seja, saber jogar dama, conhecer a história do jogo de damas. Conjunto de conhecimento que envolve as brincadeiras, as danças, lutas, as ginásticas e os esportes;
Todos os grupos culturais possuem uma parte da sua cultura que se refere as questões corporais, dão significados;
- Movimento X gesto: O gesto é um movimento com significado.
- Produção da gestualidade: Quando duas pessoas dançam juntas, uma lê os gestos das outras;
- Textos corporais: cada comunidade tem os grupos de forró, de dominó, de samba, com as brincadeiras que são peculiares.

Princípios curriculares:
De acordo com a cultura corporal da comunidade, verificar quais os elementos que podem fazer parte do currículo
- Enraizar as identidades: como as práticas corporais tem sentido em determinada comunidade. Será que as práticas corporais escolhidas estão enraizadas?;
- Justiça curricular: Na sua história a escola sempre privilegiou a cultura branca, cristã e americana. Com o princípio da justiça, a escola deve privilegiar na elaboração do currículo todos os grupos sociais;
- Evitar o daltismo cultural: A escola deve reconhecer o arco-iris de cultura. O currículo deve diversificar as experiências para que as diferenças apareçam;
- Ancoragem social dos conteúdos:Verificar com que a experiência corporal trabalhada aparece em outras esferas da sociedade, qual o significado dado pelas crianças;

Orientações didáticas:
- Mapeamento da cultura corporal: identificas as experiências corporais e culturais que as pessoas conhecem e se utilizam. Exemplo: a professora identificou que o pião é um elemento corporal e cultural da comunidade;
- Ressignificação das práticas corporais: a professora pede que os alunos levem o pião para a escola para que todos joguem e ressignifiquem o objeto;
- Aprofundamento dos conhecimentos: as crianças foram pesquisar sobre pião (em algumas comunidades tem sentido religioso, em outras é um jogo de azar);
- Ampliação: descobriram comunidades indígenas que jogam o pião de outra forma.

Considerações:
O texto que segue, retirado da Revista Nova Escola, mostra uma experiência do trabalho com a cultura corporal realizada em uma escola municipal de Osasco - SP.
Ginga e estudo. Foto: Raoni Maddalena
GINGA E ESTUDO Durante a sequência didática sobre a capoeira, as crianças da
4ª série da EMEF Professor Anézio Cabral intercalaram momentos de pesquisa a
rodas de luta. As diferenças foram relativizadas: meninos jogavam com
meninas, negros com brancos e crianças maiores com as menores
Mais sobre capoeira
 
A capoeira permite o estudo de três conteúdos curriculares diferentes, já que é ao mesmo tempo uma luta, um jogo e uma dança. "Prática da cultura corporal brasileira com longa tradição histórica, pode facilmente ser incorporada ao planejamento das aulas de Educação Física", explica Marcos Neira, professor de Metodologia do Ensino de Educação Física da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP).
Na EMEF Professor Anézio Cabral, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, a capoeira fazia parte da rotina dos estudantes. Por isso, a professora de Educação Física Cindy Siqueira decidiu trabalhá-la com a turma da 4ª série. No mapeamento para identificar o que as crianças já conheciam sobre o tema, no entanto, a docente identificou uma série de equívocos e preconceitos. Elas acreditavam, por exemplo, que a luta era sobretudo praticada por homens negros, como ocorria em sua origem.

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VÍDEO-AULA 19 - Saúde na Escola: Violência na Escola
Conceitos centrais da aula
A adolescência é um momento crítico da vida do indivíduo na qual ocorre mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais, e se decide padrões de comportamento, além, de ser um período de vulnerabilidade.

Problemas psicológicos e comportamentais:
- Abuso de substâncias;
- Problemas de internalização (depressão e ansiedade);
- Problemas de externalização ( comportamento delinquente).

Distúrbio de conduta:
- Desobediência, birras, brigas, mentira e roubo.

Fatores de risco para distúrbios de conduta e delinquência:
- Fatores individuais (biológicos, comportamentais e cognitivos);
- Fatores de risco contextuais (familiares e sociais);
- Fatores cumulativos (sofrimento físico e emocional levando a deliquência juvenil).

Considerações
O texto que segue apresenta uma experiência de uma escola que trabalha a violência:

A violência pode dar lugar à paz
Agressões e depredações ocorrem quando impera a desesperança, que só é vencida se a instituição de ensino cumpre sua função social
Nestes tempos difíceis, somos desafiados a compreender por que se repetem episódios de agressão nas escolas e contra elas. Nós, educadores, devemos rejeitar diagnósticos simplistas e superar propostas de mera repressão, pois sabemos que a escola não é uma ilha apartada do contexto social e tudo o que nela ocorre tem também caráter educacional. Nesse sentido, ora vemos seus problemas serem resolvidos em ambientes de diálogo, ora percebemos que impera o descontrole de conflitos. Distinguir essas duas situações pode evitar que um espaço de trabalho se degenere e venha a se tornar agressivo e violento.
Podemos comparar a paz necessária ao ensino com a vitalidade indispensável à vida humana. Saúde não é a estática ausência de doenças, mas uma condição dinâmica de funções vitais que se realizam e se recompõem. Isso fica claro quando, por exemplo, um ferimento se cicatriza ou nosso corpo supera resfriados e intoxicações sem deixar que se agravem. Do mesmo modo, paz não é ausência de tensões, mas a capacidade de evitá-las e resolvê-las. Uma escola gera a harmonia se decide enfrentar seus dilemas e conflitos para fazer o que dela se espera: formar as crianças e os jovens que recebe, promovendo conhecimentos, habilidades e valores.
Essa analogia vale também pela sua negativa, pois, da mesma forma que longas frustrações comprometem a saúde pessoal, a tranquilidade é ameaçada numa situação em que não se aprende, já que se sentem privados tanto alunos como pais e professores. Ao ver a depredação de estabelecimentos de ensino nos noticiários da TV e incidentes ocorridos dentro de seus muros relatados nas colunas policiais dos jornais, é inevitável a comparação com rebeliões e crimes em presídios. Ambos os fatos têm em comum o descrédito de instituições que, em princípio, deveriam preparar ou recuperar as pessoas para o convívio em sociedade. Nos dois casos, a falta de respeito por um bem público ou pela vida decorre da desesperança.
É falsa a generalização de que se possa creditar tudo isso à pobreza, pois sei de unidades da rede pública em áreas de risco que fazem um ótimo trabalho ao lado de outras que se omitem atrás de desculpas. As primeiras aprenderam a lidar com casos de gravidez na adolescência, com abuso de drogas e com dificuldades na aprendizagem por maus tratos domésticos, e isso sem abrir mão de que as aulas sejam de fato dadas e que nelas os estudantes se envolvam e se desenvolvam, habituando-se a conviver com regras claras e compreendidas por todos. Essas instituições reconhecem como suas as dificuldades educacionais ou sociais enfrentadas no dia-a-dia - nas mesmas condições adversas em que outras sucumbiriam - e provavelmente por isso não são cenários de violência entre as pessoas ou contra suas instalações.
Seus educadores não se consideram heróis ou mártires, e se algo os distingue é seu sentido de pertencimento à escola e vice-versa. Professores, coordenação e direção constituem uma efetiva equipe e alguns integrantes mais experientes ou há mais tempo na unidade respondem pela memória e pelo compromisso institucional, ou seja, seu corpo docente é realmente um corpo, e isso nos traz de volta à comparação entre paz e saúde.
Quando a escola tem esse saudável compromisso com sua função social, pode receber tensões do entorno e se deparar com os mesmos problemas que outras, mas os ataca para que não se tornem crônicos e não permite que essa atmosfera negativa contamine o convívio e as relações de aprendizagem. Não se trata de maquiar desigualdades - que precisam ser enfrentadas na escola e fora dela - ou glorificar a pobreza, mas reconhecer o bom combate da Educação travado nas circunstâncias em que ele é mais difícil. A isso se chama paz.
Luis Carlos de Menezes
É físico e educador da Universidade de São Paulo

Texto retirado da Revista Nova Escola: http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/violencia-pode-dar-lugar-paz-427733.shtml acesso em 09/01/2013 às 16h27.
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VÍDEO-AULA 20 - Saúde na Escola: Bullying
Conceitos centrais da aula
Definição: O bullying diz respeito a um comportamento agressivo entre estudantes. É uma agressão física, verbal ou moral que ocorre várias vezes sem motivação aparente, sendo realizado por vários estudantes contra um aluno.
O que ocorre no bullying:
-Apelidar/ Ameaçar/ Agredir/ Hostilizar/Ofender/ Humilhar/ discriminar/ Excluir/ Intimidar/ Perseguir/ Assediar/ Furtar/ Quebrar objetos.
Agressores: são indivíduos que se acham melhores; acreditam na impunidade dos seus atos; são de famílias desestruturadas; tem pais violentos e já sofreram bullying.
Alvos: são indivíduos tímidos, com poucos amigos; são mais fracos e menores; são de raça ou religião diferente e são alunos novos.
Testemunhas: presenciam a agressão, mas tem medo de falar.
* Quem sofre bullying não procura ajuda, pois acredita que os agressores não serão punidos.
Consequência:
* Baixa estima;
* Queda do rendimento;
* Resistência para ir a escola;
* Abandono dos estudos.
Papel do Professor:
* Identificar precocemente;
* Informar e conscientizar;
* Casos graves, encaminhar a médicos e psicólogos;
* Promover programas antibullying; palestras, reuniões e debates;
* Tornar o ambiente agradável, seguro e acolhedor.
Considerações
Aramis Lopes Neto fala sobre Cyberbullying
Neste vídeo, o médico pediatra Aramis Lopes Neto fala sobre cyberbullying, com base em cenas do filme "As melhores coisas do mundo" (Brasil, 2010), dirigido por Laís Bodanzky.


Vídeo retirado do site da Revista Nova Escola e acessado no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=5n5iJ7x8nG0 acesso em 09/01/2013 às 16h18.

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VÍDEO-AULA 21 - Educação Comunitária e para Cidadania: Lazer, cultura e elementos comunitários
Conceitos centrais da aula
O lazer refere-se a uma experiência realizada pelos indivíduos diante de diferentes contextos e está relacionado há elementos como: tempo, atividade e estado da mente. É uma ocupação na qual a pessoa se entrega de livre vontade para descansar, divertir-se ou para o desenvolvimento após livrar-se das obrigações profissionais.

Conteúdos culturais do lazer:
- Interesses artísticos: (ex. museu e teatro) ligados a imagens, emoções e sentimentos;
- Interesses intelectuais: (ex. participação em cursos e leitura) referente a busca de informações objetivas e racionais;
- Interesses manuais: (ex. artesanato e culinária) para lidar com a natureza e transformar objetos ou materiais;
- Interesses sociais: (ex. bailes e festas) a procura de relacionamentos;
- Interesses físicos: (ex. pesca e ginástica) atividade onde prevalece o movimento;
- Interesses turísticos: (ex. passeios e viagens) quebra da rotina e contato com novas culturas e paisagens.

Equipamentos de lazer:
- Não - específicos: não são construídos para a prática do lazer, mas cumprem este papel eventualmente, tais como a rua, lar e escolas;
- Específico: subordinado aos conteúdos culturais do lazer.
Devem atender a população de forma democrática e receber políticas de animação cultural, com a atuação de agentes socioculturais para usufruto do espaço, sensibilizando a população.

Considerações
Em algumas localidades não existem muitos equipamentos de lazer específico, dificultando o acesso ao lazer.
O Governo procura criar algumas medidas para aumentar os locais de lazer, um exemplo são as Ciclofaixas.
A charge que segue faz uma crítica a falta de segurança nestes locais.

 
Charge retirada do site: http://bicicletanarua.wordpress.com/category/leituras/charges/ acesso em 09/01/2013 às 17h03.
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

VÍDEO-AULAS (22 - 28)

VÍDEO-AULA 22 - Educação Comunitária e para Cidadania: Lazer, juventude e esportes
Conceitos centrais da aula
O lazer do jovem está relacionado a:
- Sujeito ao "lazer-mercadoria";
- Esportes;
- Transgressão da ordem e da moral;
- Papel dos grupos (linguagem, vestimenta, música, etc.).

Características do esporte aventura:
- Novidade, exploração e descoberta;
- Perigo e risco;
- Atenção e concentração.

Existem escolas, privadas e particulares, que trabalham com a prática de esportes de aventura, havendo a busca pelo novo e adaptações realizadas pela escola para a prática do mesmo, tais como:
- Banco sueco: esportes com pranchas;
- Rolamentos em colchonetes: esportes aéreos;
- Equipamentos trazidos pelos alunos.
Há também escolas que levam os alunos e a comunidade para a prática de esportes de aventura, como Surfe e o Rapel, trabalhando elementos naturais e de cooperação.

Portanto, deve haver uma compreensão das experiências de lazer realizadas pelos jovens, tendo em vista que é um momento importante com valores e signos sociais, além de ser uma cultura multifacetada em constantes transformações.

Considerações
Tendo em vista que existem escolas, privadas e particulares, que trabalham com a prática de esportes de aventura, segue Reportagem da Revista Nova Escola que apresenta a experiência de uma escola em Santos-SP, em que o surfe entraram como conteúdo das aulas...

Surfe - O mar vira quadro-negro
No começo do ano, Margareth Pinto e Renata Portela, da Unidade Mista de Educação Magali Alonso, em Santos, fizeram um levantamento para saber qual o esporte mais popular entre suas turmas de 1ª série. Deu surfe na cabeça. "Mas a maioria nunca tinha visto uma prancha de perto, por morar em bairro cujo acesso à orla é difícil e também pelo preço do equipamento", conta Margareth. A primeira manobra da dupla foi procurar orientação de quem já tem muitos anos de praia. Em Santos, a Secretaria Municipal de Educação mantém uma escola de surfe, dirigida por Francisco Araña, professor da Faculdade de Educação Física e Esporte da Universidade Santa Cecília. "Temos um horário só para conversar com os professores das escolas regulares e repassar princípios básicos do esporte", explica Cisco, como é mais conhecido. "Afinal, só eles sabem associar essa atividade ao planejamento anual."
Movimentos com joelhos e braços: as primeiras emoções são ainda na areia. Foto: Sebastian Rojas
Movimentos com joelhos e braços: as primeiras emoções são ainda na areia.
Foto: Sebastian Rojas
De volta à escola, Margareth e Renata avisaram à garotada que todos iam cair no mar dali a dois meses. "Levamos para a classe revistas e jornais sobre o tema e convidamos profissionais para contar histórias e mostrar fotos e vídeos à garotada", diz Renata. Na quadra, a bola e a ginástica passaram a dividir espaço com a simulação de movimentos sobre pranchas desenhadas com giz no chão e com treinos de braçadas. "Ninguém queria perder um só detalhe. Gírias como aloha (boa sorte), prego (quem não sabe surfar) e vala (onda boa) passaram a fazer parte do vocabulário dos pequenos e foram listadas nas aulas de Língua Portuguesa", lembra Margareth. Os alunos visitaram uma fábrica para saber como eram feitas as pranchas, depois desenhadas e reproduzidas com massinha nas aulas de Artes.

O grupo foi até a praia num ônibus da prefeitura e lá ficou aos cuidados de Cisco e seus assistentes — o passeio, é claro, foi autorizado pelos pais. Para começar, a troca do uniforme por uma roupa de neoprene — própria para esportes aquáticos — e uma sessão de alongamento para evitar cãibras. Ainda na areia, todos subiram na prancha e fizeram movimentos com os joelhos e braços para trabalhar equilíbrio. Por fim, o mar.

Os objetivos são manter-se em pé e descobrir como "furar" as ondas corretamente. "É necessário um pouquinho de força, explosão e flexibilidade", ensina Cisco. No final, os pequenos surfistas imitam bastante bem as posições dos profissionais. Do ponto de vista físico, eles trabalham a flexibilidade corporal, aprendem a desenvolver noções de equilíbrio e treinam de forma natural a respiração necessária para a prática de esportes náuticos.



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VÍDEO-AULA 23 - Saúde na Escola: Uso de Substâncias Psicoativas
Conceitos centrais da aula
Substâncias Psicoativas são todas as substâncias que agem no Sistema Nervoso Central e produzem alterações de percepção, de sentimentos e sensações e são percebidas como prazerosas pelas pessoas que usam.
Referem-se as substâncias lícitas e ilícitas e que por serem prazerosas levam a um uso excessivo que pode causar a dependência.

As pessoas quando usam tais substâncias procuram a diminuição da ansiedade, relaxamento, ficarem mais alegres, desinibidas ou terem experiências alucinógenas.

O uso de substâncias psicoativas tem aumentado e a média de idade que o indivíduo começa a utilizar tais substâncias é de 11 anos, o que aumenta o risco para a dependências e os danos, pois o organismo da criança está em formação.

A maior parte das pessoas acredita que o uso de substâncias psicoativas é danoso, mas porque o consumo aumenta?
- A fase de experimentação das substâncias normalmente é na fase da adolescência, momento de descobertas e curiosidades. Os pais e educadores tem o papel de informar os jovens sobre as substâncias e seus riscos.
- Alguns adolescentes tem maior vulnerabilidade para a experimentação (indivíduos que não se sentem incluídos, baixa estima, depressão, e não possuem uma boa imagem sobre si mesmo);

Contudo, se mesmo após informações o uso ocorre...
- Deve haver uma análise da situação (a situação se repete? está influenciando o jovem e a sua vida? );
- Uma experimentação é um sinal de alerta;
- Deve conversar com o adolescente e pode haver a ajuda de um profissional;
- Quanto antes se detectar, mas fácil o tratamento.
Considerações
Como posso abordar o assunto de substâncias psicoativas na sala de aula?Os professores devem instruir seus alunos quanto as substância psicoativas e os seus efeitos. Segue um informativo que pode servir de instrumento... 
 Informativo retirado do site: http://jucilene-bertolotti.blogspot.com.br/ acesso em 06/01/2013 às 12h20.

Desta forma, os alunos serão informados e poderão ser sensibilizados para a não utilização de tais substâncias. A charge que segue faz uma sátira sobre o uso das substâncias psicoativas, como se o uso fosse "normal"...

Charge retirada do site: http://gabrielacaldeiraaranhaposusp.blogspot.com.br/ acesso em 07/01/2013 às 12h29.
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VÍDEO-AULA 24 - Saúde na Escola: Mídia e Comportamento
Conceitos centrais da aula
A aula refere-se a influência da mídia no comportamento infantil e juvenil.Características da infância e adolescência:
- Período de imaturidade e transformações físicas;
- Período dinâmica que se estabelecem atitudes, conceitos e valores;
- Período de vulnerabilidade e maior influência externa.

Mídia...
- Constitui um importante meio de socialização
- Compõem-se de TV, rádio, cinema, celular, computador, etc.
- Retratam modelos de conduta e selecionam informações e conhecimentos;
- Os jovens acreditam que a mídia influencia a todos, menos a si mesmo.
- Crianças são influenciadas pela mídia: as crianças aprendem por imitação e observação; crianças menores de 8 anos não diferenciam fantasia de realidade; uma criança exposta a atitudes agressivas pode desenvolver um comportamento agressivo.

Impacto negativo da mídia nas crianças e adolescentes...
- Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor;
- Exposição precoce a sexualidade e violência;
- Transtornos alimentares;
- Problemas escolares e uso de drogas.

Consequência da exposição prolongada a violência:
- Problemas físicos e mentais;
- Condutas agressivas e dessensibilização a violência;
- Medo e depressão;
- Pesadelo e distúrbio do sono.

Papel dos educadores em educar sobre mídia:
- Estabelecer programas de ensino de mídia, renovando ideias.

Considerações
Como podemos discutir mídia e comportamento no ambiente escolar?
Segue uma experiência de uma escola em Francisco Morato - SP que utiliza a mídia como objeto de estudo com as crianças...
A professora Simone e os alunos da 4ª série da escola Egon Schaden, em Francisco Morato (SP): no final do projeto sobre trabalho infantil, a garotada interpreta apresentadores de telejornal e de comerciais, repórteres e cinegrafistas e aprende como a televisão é feita. Foto: Ricardo Benichio
A professora Simone e os alunos da 4ª série da escola Egon Schaden, em Francisco Morato (SP): no final do projeto sobre trabalho infantil, a garotada interpreta apresentadores de telejornal e de comerciais, repórteres e cinegrafistas e aprende como a televisão é feita. Foto: Ricardo Benichio
 
Noticiários atualizam os conteúdos escolares
Uma das características da televisão é trabalhar com temas atuais. Dessa forma, ela pode atualizar conteúdos dos livros didáticos ou mesmo fornecer material que ainda não está neles. Simone de Godoy Cuchera, professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Egon Schaden, em Francisco Morato, município da Grande São Paulo, recorreu à TV para tratar de trabalho infantil com sua turma de 4ª série. O assunto foi um dos temas geradores do ano passado. A turma leu o Estatuto da Criança e do Adolescente e assistiu a reportagens dos programas Fantástico e Globo Repórter, da TV Globo.

Com as pesquisas na internet sobre as diferentes situações de trabalho infantil e o que está sendo feito no Brasil para erradicá-lo, os alunos perceberam que a realidade não se limita ao que é mostrado na telinha. Por outro lado, precisaram selecionar as informações para montar um "telejornal" sobre o tema, compreendendo a necessidade de síntese para o veículo. Os estudantes montaram cenários reproduzindo um estúdio de TV, um lixão e uma pedreira que usa mão-de-obra infantil. Meninos e meninas assumiram os papéis de crianças exploradas, apresentadores, repórteres e cinegrafistas. Alguns foram até garotos-propaganda dos produtos que criaram, como patiskate (patinete com skate), carlancheira e babylancheira (recipientes para a merenda), anunciados no intervalo.

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VÍDEO-AULA 25 - Educação Comunitária e para Cidadania: Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede
Conceitos centrais da aula
Comunidade é uma realidade social com laços sociais mais estreitos, com a presença de afetos, sentimento de pertencer ao grupo, potencial de solidariedade, além de ser um espaço para o exercício da cidadania.
Trabalho em rede...
- Potencializar os recursos da comunidade;
- Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade;
- Problematizar coletivamente as questões emergentes da comunidade;
- Identificar estratégias de enfrentamento com a participação de todos.

Exemplo de trabalho em rede...
Problemática: Dificuldade no relacionamento entre adolescentes, pais e escola
Atores potenciais: pais, professores, adolescentes, agentes de saúde, universidades, conselheiros tutelares, avós, líderes religiosos, etc...
Plano de atividades sobre a temática:
- Fóruns para discutir o ECA;
- Formação de adolescentes multiplicadores para a prática da solidariedade na comunidade;
- Oficinas de pais e educadores.

Considerações
A imagem que segue exemplifica a ideia do trabalho em rede, diferentes pessoas (atores da comunidade) problematizando e buscando alternativas para solucionar questões emergentes...
 
 
Em seguida, um esquema apresentando os objetivos do trabalho em rede...


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VÍDEO-AULA 26 - Educação Comunitária e para Cidadania: Uh-Batuk-Erê: Uma ação da comunidade
Conceitos centrais da aula

Uh-Batuk-Erê é uma ação realizada em uma Escola Municipal de São Paulo.O objetivo é de estabelecer um diálogo entre os diversos saberes e tradições, identificando as etnias que forma o povo brasileiro.
Tal ação foi desenvolvida pela promoção da arte como mediadora do multiculturalismo presente na identidade brasileira.

Como ocorreu a ação...
- Encontros de formação
- Oficinas de capoeira e de artesanato
- Fóruns comunitários: violência doméstica, saneamento básico, etc.
- Elaboração da Carta do Esmeralda;
- Trilhas culturais: observar os espaços culturas da cidade e da comunidade que vivem;
- Trilhas de observação do entorno;
- Apresentações: verificar o que ocorreu na ação e levar a ação para outras comunidades.
- Protagonismo dos alunos que trazem a comunidade para dentro da escola.

Conquistas externas...
- Prêmio Paulo Freire de Qualidade de Ensino Municipal;
- Prêmio Construindo a Nação/ Instituto da Cidadania;
- Centro de Referência da Cultura Afro-indígena;
- Espetáculo Mulheres e Divindades protagonozado pelos alunos.

O que mudou...
- Relação como grupo;
- Envolvimento no espaço escola;
- Compartilhamento de ações coletivas;
- Encontros comunitários;
- Redução de preconceitos e desigualdades.

Considerações
Segue foto do Projeto Uh-Batuk-Erê ressaltando a participação da comunidade na ação e na escola e, o protanismo dos alunos aos desenvolver as atividades.
Imagem retirada do site: http://uh-batuk-ere.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html acesso em 10/01/2013 às 11h34;
 
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VÍDEO-AULA 27 - Saúde na Escola: Stress e Ansiedade na Infância e Adolescência
Conceitos centrais da aula
O Stress e a Ansiedade é uma reação do organismo diante de situações difíceis ou excitantes. O equilíbrio da pessoa é afetado e cada órgão passa a trabalhar em ritmo diferente dos demais.
Ansiedade características biológicas e psicológicas que antecedem momentos de perigo marcado por sensações corporais, sensação de vazio no estômago, taquicardia, sudorese, medo intenso, calafrios, confusão, etc.
Ansiedade nem sempre é ruim, é normal termos ansiedade em alguns momentos.
Toda a criança na atualidade sofre com situações de stress, tais como mudança de casa, nascimento de irmãos ou doenças.
O stress pode ser causado por fatores internos (interpretações que os indivíduos dão as situações vivenciadas; medo do fracasso) e externos (mudanças significativas como a separação dos pais).
Consequência do strees: asma, alérgia, tiques nervosos, dores abdominais, obesidade, hipertensão, etc.
Papel do professor:
- Converse, conheça e motive seus alunos;
- Incentive seus alunos a fazerem perguntas;
- Escute seus alunos sem julgamentos ou críticas;
- Promova atividades calmas e em grupo;
- Promova a autoconfiança;
- O professor é um modelo, assim, deve tomar cuidado para não transmitir seus problemas aos alunos.

Considerações:
Vídeo em que psicóloga Tatielly Bonan concedeu entrevista, ao vivo, no ES TV Sul 1a edição de 21/11/2011. O tema da entrevista foi ansiedade na infância.

Vídeo retirado do site: https://www.youtube.com/watch?v=bFICRzHkaw4 acesso em 06/01/2013 às 13h26.

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VÍDEO-AULA 28 - Saúde na Escola: Depressão na Infância e Adolescência
Conceitos centrais da aula
A depressão refere-se a um transtorno de humor ou afeto, com um sentimento profundo de tristeza, associado a sintomas fisiológicos e cognitivos.
CID-10 e o DSM-IV: perda de prazer e interesse por atividades antes satisfatórias; diminuição da energia e falta de ânimo; humor deprimido.

Causas:
- Biológicas: genética; estrutura e química do cérebro;
- Psicológicas: stress; traumas; desamparo; formas de perceber e lidar com o mundo;
- Sócio-culturais: papéis, expectativas e suporte social.

Fatores de risco:
- Histórico familiar de depressão;
- Sexo feminino;
- Episódios anteriores de depressão;
- Acontecimentos estressantes;
- Violência doméstica e dependência de droga;
- Elevada exigência acadêmica.

Sintomas na Escola:
- Quebra do rendimento escolar, falta de concentração;
- Perda de interesse pelas atividades, falta de motivação;
- Pensamento lentificado, Irritabilidade, choro fácil;
- Isolamento, dificuldade nos processos cognitivos.

Tratamento:
- Medicamentoso;
- Psicoterapia;
- Suporte familiar;
- Rede de apoio- Escola, trabalho e família.

Considerações
Neste vídeo, do Programa da Rede Novo Tempo, há a discussão do importante tema da depressão infantil, mostrando: como identifica-la, cuidados especiais com este problema que pode atingir as crianças.

 
 
Vídeo retirado do site:https://www.youtube.com/watch?v=WqBXKry5N2g acesso em 09/01/2013 às 17h29.






















 











 











 

sábado, 13 de outubro de 2012

MÓDULO I - Interdisciplinaridade, transversalidade e construção de valores

VÍDEO-AULA 1 - Temas Transversais: As Revoluções Educacionais

Conceitos centrais da aula
Em seus estudos José Esteves considera três Revoluções Educacionais:
1° Revolução: Data há aproximadamente 2.000 anos atrás, na corte dos faraós. Neste momento a educação se destina aos filhos dos nobres e dos reis, ou seja, a uma pequena parcela da população. Além disso, há uma relação individual de educação, ou seja, uma professora por aluno.
2° Revolução: O rei Frederico Guilherme II, em 1787, decreta que a educação deve ser pública e um dever do Estado. Neste período a educação é publica, apenas uma parte da população tinha acesso e era só para meninos. A sociedade tinha a base agrária.
O espaço físico da sala de aula se assemelha com os dias atuais e, há uma professora para uma classe de alunos. O professor é quem está a frente da sala e é quem irá transmitir o conhecimento.
3° Revolução: Data há aproximadamente 20 ou 30 anos atrás. Neste período há a universalização do ensino, que está ligada ao desenvolvimento dos meios de produção. A escola é para todos e há a inclusão das diferenças (sociais, físicas, econômicas, religiosas, ideológicas, etc.).
 
Considerações
Segue imagens e fotos que ilustram cada uma das revoluções apresentadas.
Na primeira foto, há uma relação mais individual para a educação, ou seja, um professor por aluno. A imagem está na capa do livro "Emílio" de Rousseau.


Imagem retirada do site: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/investigacao/conviteleitura.htm acesso em 14/10/2012 às 13h50.

Na segunda imagem observa-se uma sala com mais de um aluno, contudo a educação ainda é para poucos. Verifica-se os alunos sentados em fileiras, copiando a lousa e olhando para frente. Neste contexto, o professor é detentor do conhecimento e a figura central da aprendizagem. 
 

Imagem retida do site: http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/RepublicaVelha.htm acesso em 14/10/2012 às 13h54.
 
A terceira imagem mostra a educação inclusiva, ou seja, uma sala de aula com diferentes etnias, alunos especiais e o professor “mais próximo” do aluno.