segunda-feira, 5 de novembro de 2012

VÍDEO-AULAS (22 - 28)

VÍDEO-AULA 22 - Educação Comunitária e para Cidadania: Lazer, juventude e esportes
Conceitos centrais da aula
O lazer do jovem está relacionado a:
- Sujeito ao "lazer-mercadoria";
- Esportes;
- Transgressão da ordem e da moral;
- Papel dos grupos (linguagem, vestimenta, música, etc.).

Características do esporte aventura:
- Novidade, exploração e descoberta;
- Perigo e risco;
- Atenção e concentração.

Existem escolas, privadas e particulares, que trabalham com a prática de esportes de aventura, havendo a busca pelo novo e adaptações realizadas pela escola para a prática do mesmo, tais como:
- Banco sueco: esportes com pranchas;
- Rolamentos em colchonetes: esportes aéreos;
- Equipamentos trazidos pelos alunos.
Há também escolas que levam os alunos e a comunidade para a prática de esportes de aventura, como Surfe e o Rapel, trabalhando elementos naturais e de cooperação.

Portanto, deve haver uma compreensão das experiências de lazer realizadas pelos jovens, tendo em vista que é um momento importante com valores e signos sociais, além de ser uma cultura multifacetada em constantes transformações.

Considerações
Tendo em vista que existem escolas, privadas e particulares, que trabalham com a prática de esportes de aventura, segue Reportagem da Revista Nova Escola que apresenta a experiência de uma escola em Santos-SP, em que o surfe entraram como conteúdo das aulas...

Surfe - O mar vira quadro-negro
No começo do ano, Margareth Pinto e Renata Portela, da Unidade Mista de Educação Magali Alonso, em Santos, fizeram um levantamento para saber qual o esporte mais popular entre suas turmas de 1ª série. Deu surfe na cabeça. "Mas a maioria nunca tinha visto uma prancha de perto, por morar em bairro cujo acesso à orla é difícil e também pelo preço do equipamento", conta Margareth. A primeira manobra da dupla foi procurar orientação de quem já tem muitos anos de praia. Em Santos, a Secretaria Municipal de Educação mantém uma escola de surfe, dirigida por Francisco Araña, professor da Faculdade de Educação Física e Esporte da Universidade Santa Cecília. "Temos um horário só para conversar com os professores das escolas regulares e repassar princípios básicos do esporte", explica Cisco, como é mais conhecido. "Afinal, só eles sabem associar essa atividade ao planejamento anual."
Movimentos com joelhos e braços: as primeiras emoções são ainda na areia. Foto: Sebastian Rojas
Movimentos com joelhos e braços: as primeiras emoções são ainda na areia.
Foto: Sebastian Rojas
De volta à escola, Margareth e Renata avisaram à garotada que todos iam cair no mar dali a dois meses. "Levamos para a classe revistas e jornais sobre o tema e convidamos profissionais para contar histórias e mostrar fotos e vídeos à garotada", diz Renata. Na quadra, a bola e a ginástica passaram a dividir espaço com a simulação de movimentos sobre pranchas desenhadas com giz no chão e com treinos de braçadas. "Ninguém queria perder um só detalhe. Gírias como aloha (boa sorte), prego (quem não sabe surfar) e vala (onda boa) passaram a fazer parte do vocabulário dos pequenos e foram listadas nas aulas de Língua Portuguesa", lembra Margareth. Os alunos visitaram uma fábrica para saber como eram feitas as pranchas, depois desenhadas e reproduzidas com massinha nas aulas de Artes.

O grupo foi até a praia num ônibus da prefeitura e lá ficou aos cuidados de Cisco e seus assistentes — o passeio, é claro, foi autorizado pelos pais. Para começar, a troca do uniforme por uma roupa de neoprene — própria para esportes aquáticos — e uma sessão de alongamento para evitar cãibras. Ainda na areia, todos subiram na prancha e fizeram movimentos com os joelhos e braços para trabalhar equilíbrio. Por fim, o mar.

Os objetivos são manter-se em pé e descobrir como "furar" as ondas corretamente. "É necessário um pouquinho de força, explosão e flexibilidade", ensina Cisco. No final, os pequenos surfistas imitam bastante bem as posições dos profissionais. Do ponto de vista físico, eles trabalham a flexibilidade corporal, aprendem a desenvolver noções de equilíbrio e treinam de forma natural a respiração necessária para a prática de esportes náuticos.



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VÍDEO-AULA 23 - Saúde na Escola: Uso de Substâncias Psicoativas
Conceitos centrais da aula
Substâncias Psicoativas são todas as substâncias que agem no Sistema Nervoso Central e produzem alterações de percepção, de sentimentos e sensações e são percebidas como prazerosas pelas pessoas que usam.
Referem-se as substâncias lícitas e ilícitas e que por serem prazerosas levam a um uso excessivo que pode causar a dependência.

As pessoas quando usam tais substâncias procuram a diminuição da ansiedade, relaxamento, ficarem mais alegres, desinibidas ou terem experiências alucinógenas.

O uso de substâncias psicoativas tem aumentado e a média de idade que o indivíduo começa a utilizar tais substâncias é de 11 anos, o que aumenta o risco para a dependências e os danos, pois o organismo da criança está em formação.

A maior parte das pessoas acredita que o uso de substâncias psicoativas é danoso, mas porque o consumo aumenta?
- A fase de experimentação das substâncias normalmente é na fase da adolescência, momento de descobertas e curiosidades. Os pais e educadores tem o papel de informar os jovens sobre as substâncias e seus riscos.
- Alguns adolescentes tem maior vulnerabilidade para a experimentação (indivíduos que não se sentem incluídos, baixa estima, depressão, e não possuem uma boa imagem sobre si mesmo);

Contudo, se mesmo após informações o uso ocorre...
- Deve haver uma análise da situação (a situação se repete? está influenciando o jovem e a sua vida? );
- Uma experimentação é um sinal de alerta;
- Deve conversar com o adolescente e pode haver a ajuda de um profissional;
- Quanto antes se detectar, mas fácil o tratamento.
Considerações
Como posso abordar o assunto de substâncias psicoativas na sala de aula?Os professores devem instruir seus alunos quanto as substância psicoativas e os seus efeitos. Segue um informativo que pode servir de instrumento... 
 Informativo retirado do site: http://jucilene-bertolotti.blogspot.com.br/ acesso em 06/01/2013 às 12h20.

Desta forma, os alunos serão informados e poderão ser sensibilizados para a não utilização de tais substâncias. A charge que segue faz uma sátira sobre o uso das substâncias psicoativas, como se o uso fosse "normal"...

Charge retirada do site: http://gabrielacaldeiraaranhaposusp.blogspot.com.br/ acesso em 07/01/2013 às 12h29.
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VÍDEO-AULA 24 - Saúde na Escola: Mídia e Comportamento
Conceitos centrais da aula
A aula refere-se a influência da mídia no comportamento infantil e juvenil.Características da infância e adolescência:
- Período de imaturidade e transformações físicas;
- Período dinâmica que se estabelecem atitudes, conceitos e valores;
- Período de vulnerabilidade e maior influência externa.

Mídia...
- Constitui um importante meio de socialização
- Compõem-se de TV, rádio, cinema, celular, computador, etc.
- Retratam modelos de conduta e selecionam informações e conhecimentos;
- Os jovens acreditam que a mídia influencia a todos, menos a si mesmo.
- Crianças são influenciadas pela mídia: as crianças aprendem por imitação e observação; crianças menores de 8 anos não diferenciam fantasia de realidade; uma criança exposta a atitudes agressivas pode desenvolver um comportamento agressivo.

Impacto negativo da mídia nas crianças e adolescentes...
- Atraso do desenvolvimento neuropsicomotor;
- Exposição precoce a sexualidade e violência;
- Transtornos alimentares;
- Problemas escolares e uso de drogas.

Consequência da exposição prolongada a violência:
- Problemas físicos e mentais;
- Condutas agressivas e dessensibilização a violência;
- Medo e depressão;
- Pesadelo e distúrbio do sono.

Papel dos educadores em educar sobre mídia:
- Estabelecer programas de ensino de mídia, renovando ideias.

Considerações
Como podemos discutir mídia e comportamento no ambiente escolar?
Segue uma experiência de uma escola em Francisco Morato - SP que utiliza a mídia como objeto de estudo com as crianças...
A professora Simone e os alunos da 4ª série da escola Egon Schaden, em Francisco Morato (SP): no final do projeto sobre trabalho infantil, a garotada interpreta apresentadores de telejornal e de comerciais, repórteres e cinegrafistas e aprende como a televisão é feita. Foto: Ricardo Benichio
A professora Simone e os alunos da 4ª série da escola Egon Schaden, em Francisco Morato (SP): no final do projeto sobre trabalho infantil, a garotada interpreta apresentadores de telejornal e de comerciais, repórteres e cinegrafistas e aprende como a televisão é feita. Foto: Ricardo Benichio
 
Noticiários atualizam os conteúdos escolares
Uma das características da televisão é trabalhar com temas atuais. Dessa forma, ela pode atualizar conteúdos dos livros didáticos ou mesmo fornecer material que ainda não está neles. Simone de Godoy Cuchera, professora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Egon Schaden, em Francisco Morato, município da Grande São Paulo, recorreu à TV para tratar de trabalho infantil com sua turma de 4ª série. O assunto foi um dos temas geradores do ano passado. A turma leu o Estatuto da Criança e do Adolescente e assistiu a reportagens dos programas Fantástico e Globo Repórter, da TV Globo.

Com as pesquisas na internet sobre as diferentes situações de trabalho infantil e o que está sendo feito no Brasil para erradicá-lo, os alunos perceberam que a realidade não se limita ao que é mostrado na telinha. Por outro lado, precisaram selecionar as informações para montar um "telejornal" sobre o tema, compreendendo a necessidade de síntese para o veículo. Os estudantes montaram cenários reproduzindo um estúdio de TV, um lixão e uma pedreira que usa mão-de-obra infantil. Meninos e meninas assumiram os papéis de crianças exploradas, apresentadores, repórteres e cinegrafistas. Alguns foram até garotos-propaganda dos produtos que criaram, como patiskate (patinete com skate), carlancheira e babylancheira (recipientes para a merenda), anunciados no intervalo.

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VÍDEO-AULA 25 - Educação Comunitária e para Cidadania: Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede
Conceitos centrais da aula
Comunidade é uma realidade social com laços sociais mais estreitos, com a presença de afetos, sentimento de pertencer ao grupo, potencial de solidariedade, além de ser um espaço para o exercício da cidadania.
Trabalho em rede...
- Potencializar os recursos da comunidade;
- Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade;
- Problematizar coletivamente as questões emergentes da comunidade;
- Identificar estratégias de enfrentamento com a participação de todos.

Exemplo de trabalho em rede...
Problemática: Dificuldade no relacionamento entre adolescentes, pais e escola
Atores potenciais: pais, professores, adolescentes, agentes de saúde, universidades, conselheiros tutelares, avós, líderes religiosos, etc...
Plano de atividades sobre a temática:
- Fóruns para discutir o ECA;
- Formação de adolescentes multiplicadores para a prática da solidariedade na comunidade;
- Oficinas de pais e educadores.

Considerações
A imagem que segue exemplifica a ideia do trabalho em rede, diferentes pessoas (atores da comunidade) problematizando e buscando alternativas para solucionar questões emergentes...
 
 
Em seguida, um esquema apresentando os objetivos do trabalho em rede...


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VÍDEO-AULA 26 - Educação Comunitária e para Cidadania: Uh-Batuk-Erê: Uma ação da comunidade
Conceitos centrais da aula

Uh-Batuk-Erê é uma ação realizada em uma Escola Municipal de São Paulo.O objetivo é de estabelecer um diálogo entre os diversos saberes e tradições, identificando as etnias que forma o povo brasileiro.
Tal ação foi desenvolvida pela promoção da arte como mediadora do multiculturalismo presente na identidade brasileira.

Como ocorreu a ação...
- Encontros de formação
- Oficinas de capoeira e de artesanato
- Fóruns comunitários: violência doméstica, saneamento básico, etc.
- Elaboração da Carta do Esmeralda;
- Trilhas culturais: observar os espaços culturas da cidade e da comunidade que vivem;
- Trilhas de observação do entorno;
- Apresentações: verificar o que ocorreu na ação e levar a ação para outras comunidades.
- Protagonismo dos alunos que trazem a comunidade para dentro da escola.

Conquistas externas...
- Prêmio Paulo Freire de Qualidade de Ensino Municipal;
- Prêmio Construindo a Nação/ Instituto da Cidadania;
- Centro de Referência da Cultura Afro-indígena;
- Espetáculo Mulheres e Divindades protagonozado pelos alunos.

O que mudou...
- Relação como grupo;
- Envolvimento no espaço escola;
- Compartilhamento de ações coletivas;
- Encontros comunitários;
- Redução de preconceitos e desigualdades.

Considerações
Segue foto do Projeto Uh-Batuk-Erê ressaltando a participação da comunidade na ação e na escola e, o protanismo dos alunos aos desenvolver as atividades.
Imagem retirada do site: http://uh-batuk-ere.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html acesso em 10/01/2013 às 11h34;
 
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VÍDEO-AULA 27 - Saúde na Escola: Stress e Ansiedade na Infância e Adolescência
Conceitos centrais da aula
O Stress e a Ansiedade é uma reação do organismo diante de situações difíceis ou excitantes. O equilíbrio da pessoa é afetado e cada órgão passa a trabalhar em ritmo diferente dos demais.
Ansiedade características biológicas e psicológicas que antecedem momentos de perigo marcado por sensações corporais, sensação de vazio no estômago, taquicardia, sudorese, medo intenso, calafrios, confusão, etc.
Ansiedade nem sempre é ruim, é normal termos ansiedade em alguns momentos.
Toda a criança na atualidade sofre com situações de stress, tais como mudança de casa, nascimento de irmãos ou doenças.
O stress pode ser causado por fatores internos (interpretações que os indivíduos dão as situações vivenciadas; medo do fracasso) e externos (mudanças significativas como a separação dos pais).
Consequência do strees: asma, alérgia, tiques nervosos, dores abdominais, obesidade, hipertensão, etc.
Papel do professor:
- Converse, conheça e motive seus alunos;
- Incentive seus alunos a fazerem perguntas;
- Escute seus alunos sem julgamentos ou críticas;
- Promova atividades calmas e em grupo;
- Promova a autoconfiança;
- O professor é um modelo, assim, deve tomar cuidado para não transmitir seus problemas aos alunos.

Considerações:
Vídeo em que psicóloga Tatielly Bonan concedeu entrevista, ao vivo, no ES TV Sul 1a edição de 21/11/2011. O tema da entrevista foi ansiedade na infância.

Vídeo retirado do site: https://www.youtube.com/watch?v=bFICRzHkaw4 acesso em 06/01/2013 às 13h26.

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VÍDEO-AULA 28 - Saúde na Escola: Depressão na Infância e Adolescência
Conceitos centrais da aula
A depressão refere-se a um transtorno de humor ou afeto, com um sentimento profundo de tristeza, associado a sintomas fisiológicos e cognitivos.
CID-10 e o DSM-IV: perda de prazer e interesse por atividades antes satisfatórias; diminuição da energia e falta de ânimo; humor deprimido.

Causas:
- Biológicas: genética; estrutura e química do cérebro;
- Psicológicas: stress; traumas; desamparo; formas de perceber e lidar com o mundo;
- Sócio-culturais: papéis, expectativas e suporte social.

Fatores de risco:
- Histórico familiar de depressão;
- Sexo feminino;
- Episódios anteriores de depressão;
- Acontecimentos estressantes;
- Violência doméstica e dependência de droga;
- Elevada exigência acadêmica.

Sintomas na Escola:
- Quebra do rendimento escolar, falta de concentração;
- Perda de interesse pelas atividades, falta de motivação;
- Pensamento lentificado, Irritabilidade, choro fácil;
- Isolamento, dificuldade nos processos cognitivos.

Tratamento:
- Medicamentoso;
- Psicoterapia;
- Suporte familiar;
- Rede de apoio- Escola, trabalho e família.

Considerações
Neste vídeo, do Programa da Rede Novo Tempo, há a discussão do importante tema da depressão infantil, mostrando: como identifica-la, cuidados especiais com este problema que pode atingir as crianças.

 
 
Vídeo retirado do site:https://www.youtube.com/watch?v=WqBXKry5N2g acesso em 09/01/2013 às 17h29.






















 











 











 

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